quarta-feira, 20 de setembro de 2017

FOI ODEBRECHT QUEM MANDOU PULHOCCI DELATAR O LULA?


"Inventa um pacto de sangue, Italiano", pode ter sido a instrução... Fala, Marcelinho... Fala! 
(Crédito: Diário do Poder)

Amigo navegante recuperou da Fel-lha à beira do túmulo, segundo a CNT informação preciosa: o 
Marcelo Odebrecht que diz qualquer coisa para ferrar o Lula e voltar para a Bahia teria sido quem 
teve a jenial ideia do "pacto de sangue".
(Antes convém assistir à TV Afiada sobre o pulha do Pulhocci e ao que disseram o Dirceu e o Breno 
Altmann sobre o referido canalha.)
Veja, amigo navegante, que a informação da Fel-lha é de quatro meses antes de o pulha delatar: teve 
tempo suficiente para construir a pulhice:
Marcelo Odebrecht aconselha Palocci sobre delação premiada

Há alguns dias, o ex-ministro petista Antonio Palocci entrou na cela de Marcelo Odebrecht, na 
carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, falando em italiano. Minutos depois, os dois riram. 
Assim como a dupla, os companheiros que estavam ao lado caíram na gargalhada, segundo relatos 
obtidos pela Folha.
A brincadeira, que se tornou comum entre os dois presos da Lava Jato, é uma referência ao 
codinome "italiano" dado ao petista na Odebrecht em operações que envolviam repasses de propina e 
caixa dois.
Não é raro Palocci se dirigir ao herdeiro da Odebrecht, usando palavras do idioma e dizendo, em tom 
de brincadeira, que não é o italiano.
Os dois convivem desde setembro, quando Palocci foi preso. Naquela época, Marcelo estava detido 
havia um ano e três meses.
No início, foram mantidos em alas separadas e tinham horários de banho de sol distintos. Se 
esbarravam raramente, quando iam falar com advogados no parlatório.
O motivo da separação, segundo integrantes da PF, era o acordo de delação que o empreiteiro 
negociava com procuradores, e que foi homologado em janeiro deste ano.
Semanas depois, com o acordo encaminhado, o contato passou a ser mais frequente e os dois foram 
colocados na mesma ala. Desde então, têm rotina em comum que inclui divisão de tarefas 
"domésticas", como limpeza da cela e do banheiro, além de fazerem refeições juntos.
Marcelo, segundo a Folha apurou, passou dar conselhos ao ex-ministro sobre a linha de defesa que 
deveria adotar, sendo cada vez mais enfático que a sua única saída seria o acordo de delação.
Quando Palocci se mostrou aberto à possibilidade, Marcelo teria sugerido que tentasse colocar a PF 
na negociação.
O petista não só passou a negociar a delação como teve a primeira reunião com procuradores sentado 
à mesa juntamente com um delegado da PF, há pouco mais de um mês.
Três pessoas que frequentam a carceragem de Curitiba relataram que viram o empreiteiro se dirigir a 
advogados do petista e afirmar que estavam prejudicando o cliente quando perguntavam a 
testemunhas da Odebrecht, diante do juiz Sergio Moro, se Palocci era o "italiano".
Em 20 de abril, o petista disse a Moro que estava disposto a falar nomes e operações que 
interessariam à Lava Jato.
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