O tema agora é a delação de Antonio Palocci, ex-ministro nos governos Lula e Dilma, ao juiz
Sergio Moro. “O jogo político que está se desenhando é muito maior do que as circunstâncias
de uma fala ou de uma denúncia. Tem um jogo de interesses se articulando para levar de
roldão a candidatura de Lula para o abismo.” Assista.
Quem acompanhou a trajetória do ex-ministro Antônio Palocci não deve estar surpreso com as
acusações que seu advogado afirma que ele fez em relação à Lula.
Palocci é um daqueles casos de alguém que sobe no muro para olhar o outro lado, acha interessante e
pula. Há tempos que ele não tem nada de esquerda e sequer de PT. Há tempos que as pessoas mais
sérias do petismo não nutrem qualquer admiração por ele.
Mas ele foi útil ao partido e a Lula em ao menos duas questões. Como tinha pulado de lado, Palocci
se tornou pessoa de confiança de banqueiros, em especial, mas também do grande empresariado.
Tinha o contato de todos e com isso se tornou tanto o garantidor de que não haveria cavalo de pau na
economia, ao menos no primeiro governo de Lula, e por outro lado, como tinha contato com quem
faz doações eleitorais, ajudava nessa tarefa.
Mas Palocci não era assim, como alguns imaginam, homem de confiança de Lula. Ele tinha perdido
esse insígnia quando no meio do mensalão sugeriu que o presidente renunciasse ou admitisse que
não disputaria a reeleição. E tomou um toco de Marcio Thomaz Bastos que o fez pedir desculpas a
Lula.
E depois caiu por se meter num enrosco que até hoje cheira mal, a quebra do sigilo do caseiro.
Mas não é esse seu histórico que intriga na tal delação que seu advogado diz que fez sobre a
participação de Lula no caso Odebrecht.
Palocci, que era o cara do esquema financeiro, não tomou cuidado algum e deixou a grana que
recebeu de supostas consultorias na sua conta corrente. Fez contratos fajutos e deixou rastros. Mas
Lula não. O peão tomou todos os cuidados, comprou apartamento e sítio com laranjas e pagou
aluguel do apê.
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Quem acompanhou a trajetória do ex-ministro Antônio Palocci não deve estar surpreso com as
acusações que seu advogado afirma que ele fez em relação à Lula.
Palocci é um daqueles casos de alguém que sobe no muro para olhar o outro lado, acha interessante e
pula. Há tempos que ele não tem nada de esquerda e sequer de PT. Há tempos que as pessoas mais
sérias do petismo não nutrem qualquer admiração por ele.
Mas ele foi útil ao partido e a Lula em ao menos duas questões. Como tinha pulado de lado, Palocci
se tornou pessoa de confiança de banqueiros, em especial, mas também do grande empresariado.
Tinha o contato de todos e com isso se tornou tanto o garantidor de que não haveria cavalo de pau na
economia, ao menos no primeiro governo de Lula, e por outro lado, como tinha contato com quem
faz doações eleitorais, ajudava nessa tarefa.
Mas Palocci não era assim, como alguns imaginam, homem de confiança de Lula. Ele tinha perdido
esse insígnia quando no meio do mensalão sugeriu que o presidente renunciasse ou admitisse que
não disputaria a reeleição. E tomou um toco de Marcio Thomaz Bastos que o fez pedir desculpas a
Lula.
E depois caiu por se meter num enrosco que até hoje cheira mal, a quebra do sigilo do caseiro.
Mas não é esse seu histórico que intriga na tal delação que seu advogado diz que fez sobre a
participação de Lula no caso Odebrecht.
Palocci, que era o cara do esquema financeiro, não tomou cuidado algum e deixou a grana que
recebeu de supostas consultorias na sua conta corrente. Fez contratos fajutos e deixou rastros. Mas
Lula não. O peão tomou todos os cuidados, comprou apartamento e sítio com laranjas e pagou
aluguel do apê.
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