Potencial candidato à presidência da República, o ex-ministro Joaquim Barbosa afirmou que o
Brasil foi sequestrado por bandidos no golpe de 2016 e diz que em nenhum lugar do mundo
uma figura como Michel Temer poderia exercer o cargo que ocupa, depois de acusações tão
graves; "O Brasil foi sequestrado por um bando de políticos inescrupulosos que reduziram as
instituições a frangalhos", disse ele, em entrevista à jornalista Maria Christina Fernandes; ele
também afirmou que Temer não tem honradez e transformou o Brasil numa vergonha
planetária.
247 – Com o golpe de 2016, o governo brasileiro foi tomado de assalto por ladrões, que liquidaram as instituições.
A tese é ninguém menos que Joaquim Barbosa, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal e potencial candidato à presidência da República.
"O Brasil foi sequestrado por um bando de políticos inescrupulosos que reduziram as instituições a frangalhos", disse ele, em entrevista à jornalista Maria Christina Fernandes, publicada no Valor.
Barbosa afirmou ainda que em nenhum país uma figura como Michel Temer – acusado de levar propinas da Odebrecht e da OAS, além de comprar o silêncio de Eduardo Cunha e Lúcio Funaro – permaneceria no cargo depois de acusações tão graves.
O ex-ministro também denunciou a nota etapa do golpe conduzido pelos ladrões que assaltaram o poder. "Essa gente é tão sem escrúpulo que vai tentar impor o parlamentarismo para angariar a perpetuação no poder e se proteger das investigações. Esse é o plano. Seria mais um golpe brutal nas instituições", afirmou. "O Brasil já fez, nos últimos 50 anos, dois plebiscitos. Em ambos, a votação contrária foi avassaladora. Em 1993, o parlamentarismo não obteve, se não estou enganado, mais de 25% dos votos. É uma ideia absolutamente exótica à organização institucional brasileira. O país vive há quase 130 anos sob um regime presidencialista. Seria uma irresponsabilidade absurda testar um experimento exótico desse, como se fosse um brinquedinho, um ioiô".
Ele também afirmou que, com Temer no poder, o Brasil se converteu num pária internacional. "O Brasil passa por um retrocesso institucional que se reflete em sua imagem externa. É um país incontornável, mas que está impedido de exercer seu papel internacional por força da conjuntura triste pela qual passamos. É triste ver os grandes líderes mundiais evitarem o Brasil".
Temer sem honradez e ódio irracional a LulaO ex-ministro também afirmou que a ordem jurídica foi subvertida e que Temer não teve a honradez de abandonar o cargo que usurpou. "Eles instauraram no Brasil a ordem jurídica deles, e não a das nossas instituições. O Brasil teve um processo de impeachment controverso e patético e o mundo inteiro assistiu. A sequência daquele impeachment é o que estamos vendo hoje. Não há parâmetro de comparação entre a gravidade dos fatos. Michel Temer deveria ter tido a honradez de deixar a Presidência".
Ele também conclui sua entrevista dizendo que Lula não deveria ser candidato, mas acabou sendo empurrado a isso em razão da campanha de ódio empreendida pela direita brasileira. "Acho que ele não deveria ser candidato. Vai rachar o país ainda mais. Já está em idade de usufruir da vida e do dinheiro que ganhou com suas palestras. Só que o estão empurrando para ser candidato, com essa cruzada que o coloca contra a parede. É um ódio irracional esse que apareceu no país".
247 – Com o golpe de 2016, o governo brasileiro foi tomado de assalto por ladrões, que liquidaram as instituições.
A tese é ninguém menos que Joaquim Barbosa, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal e potencial candidato à presidência da República.
"O Brasil foi sequestrado por um bando de políticos inescrupulosos que reduziram as instituições a frangalhos", disse ele, em entrevista à jornalista Maria Christina Fernandes, publicada no Valor.
Barbosa afirmou ainda que em nenhum país uma figura como Michel Temer – acusado de levar propinas da Odebrecht e da OAS, além de comprar o silêncio de Eduardo Cunha e Lúcio Funaro – permaneceria no cargo depois de acusações tão graves.
O ex-ministro também denunciou a nota etapa do golpe conduzido pelos ladrões que assaltaram o poder. "Essa gente é tão sem escrúpulo que vai tentar impor o parlamentarismo para angariar a perpetuação no poder e se proteger das investigações. Esse é o plano. Seria mais um golpe brutal nas instituições", afirmou. "O Brasil já fez, nos últimos 50 anos, dois plebiscitos. Em ambos, a votação contrária foi avassaladora. Em 1993, o parlamentarismo não obteve, se não estou enganado, mais de 25% dos votos. É uma ideia absolutamente exótica à organização institucional brasileira. O país vive há quase 130 anos sob um regime presidencialista. Seria uma irresponsabilidade absurda testar um experimento exótico desse, como se fosse um brinquedinho, um ioiô".
Ele também afirmou que, com Temer no poder, o Brasil se converteu num pária internacional. "O Brasil passa por um retrocesso institucional que se reflete em sua imagem externa. É um país incontornável, mas que está impedido de exercer seu papel internacional por força da conjuntura triste pela qual passamos. É triste ver os grandes líderes mundiais evitarem o Brasil".
Temer sem honradez e ódio irracional a LulaO ex-ministro também afirmou que a ordem jurídica foi subvertida e que Temer não teve a honradez de abandonar o cargo que usurpou. "Eles instauraram no Brasil a ordem jurídica deles, e não a das nossas instituições. O Brasil teve um processo de impeachment controverso e patético e o mundo inteiro assistiu. A sequência daquele impeachment é o que estamos vendo hoje. Não há parâmetro de comparação entre a gravidade dos fatos. Michel Temer deveria ter tido a honradez de deixar a Presidência".
Ele também conclui sua entrevista dizendo que Lula não deveria ser candidato, mas acabou sendo empurrado a isso em razão da campanha de ódio empreendida pela direita brasileira. "Acho que ele não deveria ser candidato. Vai rachar o país ainda mais. Já está em idade de usufruir da vida e do dinheiro que ganhou com suas palestras. Só que o estão empurrando para ser candidato, com essa cruzada que o coloca contra a parede. É um ódio irracional esse que apareceu no país".
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