Editorial do AbEstadão, em estado comatoso, de título "Dívida pública é
o grande risco (sic)", diz:
- Quando o próximo presidente assumir, em janeiro de 2019, a dívida
bruta do governo geral será bem SUPERIOR (ênfase minha - PHA) a 80%
do Produto Interno Bruto (PIB). Será muito difícil mudar essa
tendência, se a economia continuar em ritmo lento...
Noutro ponto do decrépito matutino se lê:
- De 2006 a 2014, a dívida bruta do governo oscilou entre o equivalente
a 50% e 60% do PIB. Em dezembro de 2014, a dívida estava em 56% do
PIB. Um ano depois, saltou para 65%, tocou os 70% no fim de 2016 e já
está perto de 75% do PIB.
- A Instituição Fiscal Independente, ligada ao Senado Federal, calcula
que a dívida continuará crescendo até o pico de 92% do PIB em 2013...
O respeitado analista Celso Ming, do próprio Estadão, diz no título que o
Governo (sic) Temer promete mas não entrega.
E anuncia:
- Contas públicas ainda mais cambaleantes e, portanto, dívida bruta
crescendo mais são por si só novas fontes de incerteza.
A propósito, o Conversa Afiada não tem incerteza nenhuma: se não der o
calote, o próximo presidente (provavelmente o Lula) não governará.
Para começo de conversa, não haverá condições morais para entregar aos
bancos e aos rentistas 80% de tudo o que brasileiro produz.
PHA
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