segunda-feira, 28 de agosto de 2017

EM TEMPOS DIFÍCEIS ...UMA TUCANA CORAJOSA !!


*Presidente nacional do PSDB Mulher e ex-
ministra da Secretaria Especial de Políticas 
Públicas para Mulheres no governo 
Fernando Henrique Cardoso.
Foto: Tercio Carpello/ASCOM PSDB-AL

“Não dá mais para esperar”, 
por Solange Jurema

Por dois dias, eu assisti maravilhada a
exposições com especialistas de várias áreas que
falaram sobre um Brasil possível, que dá
oportunidades às comunidades mais carentes e
que enxerga as necessidades de cada um com
suas especificidades, a partir do
desenvolvimento de seus potenciais. Foi durante
a conferência dos parceiros da Fundação Konrad
Adenauer (KAS), no Rio, que discutiu: “O
Brasil em transição: Em busca de uma cultura ética e transparente”.
Nas discussões, uma conclusão que pode parecer óbvia, mas muito dura de ouvir quando no coração
bate um verde-amarelo. O Brasil sofre de uma grave crise político-institucional em que partidos
políticos e seus atores já não contam mais com a confiança da sociedade e o pior, por vezes com a
desconfiança e o descrédito. Como se isso não fosse o suficiente, há uma crise econômica que
interrompe planos e perspectivas imediatas.
Diante de um cenário deste, a alternativa é buscar parcerias para realizar projetos práticos que aliam
medidas de transparência e de combate à corrupção, mas, sobretudo, ações que podem melhorar o
cotidiano das comunidades – por vezes, invisíveis aos olhos de muitos.
Parceira do PSDB-Mulher, a KAS, que é uma fundação política alemã, independente e sem fins
lucrativos, que atua em vários segmentos e tem projetos muito interessantes. Um deles é o Saúde e
Alegria, desenvolvido na Amazônia, que é encantador: com palhaços e de forma lúdica os
educadores orientam, de forma sustentável, uma série de ações para o desenvolvimento das
comunidades e da região.
O projeto Saúde e Alegria reúne um conjunto de práticas e soluções adaptadas que geram benefícios
diretos à população tradicional. Há ações que estimulam os jovens e o empreendedorismo, as
mulheres artesãs e o ecoturismo. Estes são só alguns exemplos. Há mais de 10 anos, essas ações
conjuntas são colocadas em prática envolvendo aproximadamente 15 mil pessoas.
Ao ouvir esses relatos, eu me pergunto: por que não buscar mais parcerias para executar propostas
assim? É hora de arregaçarmos as mangas e por em prática a nossa grande bandeira da igualdade de
oportunidades para todos e todas indistintamente pelo Brasil afora. Não dá mais para esperar!
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