segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Maduro diz que ataque a base militar na Venezuela foi coordenado da Colômbia e dos EUA



“Essa fatura se pagou desde Miami e da Colômbia. Aí, Marco Rubio [senador republicano da Flórida] saiu a dizer que havia um levante militar na Venezuela e a apoiá-lo”, afirmou Maduro. Rubio não se pronunciou até agora sobre a acusação.
"Quero parabenizar a Força Armada Nacional Bolivariana pela reação imediata que teve frente ao ataque terrorista. Há uma semana ganhamos com votos e hoje foi preciso ganhar com balas", disse, no programa Los domingos con Maduro, transmitido pelo canal público VTV.
"A metodologia de segurança deu resultado (...) dois foram abatidos pelo fogo leal à pátria, um está ferido. Dos dez autores que ficaram nas instalações do Paramacay, nove são civis e só um é um tenente desertor", afirmou.
Segundo Maduro, ataque militar foi coordenado "desde Miami e Colômbia"
Maduro afirmou que a ação na base militar aconteceu às 3h50 (horário local, 4h50 em Brasília), momento em que foi dado o alerta, e "em questão de minutos," os soldados "reagiram e responderam com as armas".
Fuga
De acordo com o presidente, alguns envolvidos fugiram. "Dentro da base Paramacay, entre às 5h e às 8h (horário local), aconteceram combates internos com toda a metodologia de segurança de nossa FANB", acrescentou.
No grupo que fugiu, está outro tenente desertor que "está sendo procurado", disse Maduro, ao apontar essa pessoa também é protegida dos "terroristas". Segundo o presidente, já foram abertas acusações correspondentes aos capturados, que estão prestando depoimento sobre o ocorrido. No programa, ele disse ter pedido a condenação de todos e garantiu que "não haverá benefícios".
O general Jesús Suárez Chourio, comandante da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) tinha informado que durante a ação um homem tinha sido morto e outro tinha ficou gravemente ferido.
A ação aconteceu de manhã e foi informada através de um vídeo divulgado na internet, no qual um grupo de cerca de 20 homens armados e uniformizados acompanha um porta-voz que se identifica como "capitão Juan Caguaripano" e "comandante da operação David Carabobo".
Fontes militares informaram que, apesar de a situação estar calma em Carabobo, o grupo conseguiu levar 93 fuzis modelo AK-103 e quatro lança granadas. O Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin), a Polícia Científica e outras forças de segurança estão fazendo varreduras e inspeções minuciosas nas proximidades da base para tentar capturar outros insurgentes e localizar o armamento subtraído.
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