quarta-feira, 30 de agosto de 2017

LULA VAI ACUSAR JUIZECO DE CERCEAMENTO DE DEFESA


Defesa do ex-presidente Lula irá acusar o juiz Sérgio Moro de cerceamento da defesa, por
negado o pedido para que o advogado espanhol Rodrigo Tacla Duran prestasse depoimento
como testemunha de defesa de Lula; segundo a coluna Painel, defesa de Lula vai usar o
discurso de que, com a decisão, Moro se contradiz; advogados vão dizer que a palavra de um

criminoso serve para condenar; já a palavra de um acusado não serve para esclarecer fatos 
relevantes da Lava Jato.

247 - A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá acusar o juiz federal Sérgio Moro de
cerceamento da defesa, por negado o pedido para que o advogado espanhol Rodrigo Tacla Duran
prestasse depoimento como testemunha de defesa de Lula.
Tacla Duran é ex-advogado da Odebrechtr e acusou o advogado Carlos Zucolotto Junior, amigo e
padrinho de casamento de Moro, de tentar interferir junto à força-tarefa da operação Lava Jato para
melhorar um acordo de delação premiada (leia mais).
Segundo a coluna Painel, da Folha, a defesa de Lula vai usar o discurso de que, com a decisão, Moro
se contradiz. Os advogados vão dizer que a palavra de um criminoso serve para condenar; já a
palavra de um acusado não serve para esclarecer fatos relevantes da Lava Jato.
Moro nega pedido de Lula para ouvir 
advogado que acusa seu amigo

Juiz federal Sérgio Moro negou nesta terça-feira,
29, pedido da defesa do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva para incluir o advogado
Rodrigo Tacla Duran entre suas testemunhas de
defesa; Duran acusou o advogado Carlos
Zucolotto Junior, amigo e padrinho de
casamento de Moro, de tentar interferir junto à
força-tarefa da operação Lava Jato para
melhorar um acordo de delação premiada; "A palavra de pessoa envolvida, em cognição sumária, em
graves crimes e desacompanhada de provas de corroboração não é digna de crédito", disse o
magistrado; "Ainda que possa receber momentâneo crédito por matérias jornalísticas descuidadas",
criticou Moro
Moro mudou versão sobre sociedade da
esposa com amigo após escândalo

Após a revelação de que pode ter existido tráfico
de influência e possível pagamento de propina
em uma negociação de acordo de delação na
Lava Jato de Curitiba, o juiz Sergio Moro
admitiu à imprensa que sua esposa, Rosangela,
teve sim sociedade com o escritório de Carlos
Zucolotto, seu "amigo pessoal"; mas reforçou
que a parceria se deu "sem comunhão de trabalho ou de honorários", numa tentativa de preservar a
mulher das denúncias que agora caem sobre os ombros de Zucolotto; de acordo com uma reportagem
do Conjur, há dois anos, Moro deu outra versão sobre essa parceria: ele disse que sua esposa tinha
sociedade com Zucolotto visando"apenas a partilha de honorários", o que não significa, contudo, que
eles atuavam nos mesmos processos.
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