Critério de Moro serviria para prender Moro!! A contradição do Juizeco: contra ele palavra
de acusado não vale !
POR FERNANDO BRITO
O Dr. Sérgio Moro repreende, em nota publicada no Poder360, a jornalista Monica Bergamo por ter
usado informações de um acusado sobre possível pedido de propina dentro da Lava Jato “em uma
matéria jornalística irresponsável para denegrir-me”. E cita, como atestado da idoneidade do
advogado acusado o fato de que “ Carlos Zucoloto Jr. é meu amigo pessoal”.
Moro diz que o delator “não apresentou à jornalista responsável pela matéria qualquer prova de suas
inverídicas afirmações”
Como aconteceu com o artigo do físico Rogério Cézar de Cerqueira Leite, ma famosa polêmoca do
Savonarola, Sérgio Moro se arroga ao direito de dizer o que deve ser publicado.
Embora ele divulgue áudios ilegais, como fez os da conversas ente Lula e Dilma porque “a
sociedade tem o direito de saber”.
Quando, porém, as acusações são sobre os rapazes da Lava Jato e seu amigo pessoal, a sociedade não
tem o direito de saber.
Depois do vazamento seletivo teremos a “notícia seletiva”?
O “podemos esconder, se achar melhor”.
Advogado de casos da Lava Jato diz caber
Advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, que atua na defesa de investigados da Lava Jato, afirma que contato do juiz Sérgio Moro com o advogado Carlos Zucolotto Junior para dar resposta à reportagem da Folha de S.Paulo pode ser interpretado como crime de obstrução de Justiça, “com prisão preventiva decretada com certeza”.
Kakay se refere a reportagem do jornal publicada neste domingo (27.ago.2017) sobre suposta intervenção de Zucolotto em acordos de colaboração da Lava Jato.
Segundo a Folha, Rodrigo Tacla Duran, ex-advogado da Odebrecht, acusa o advogado trabalhista Carlos Zucolotto Jr. “de intermediar negociação paralela com a força-tarefa da Operação Lava Jato”.
O advogado trabalhista teria pedido 1/3 de honorários em pagamentos “por fora”para ajudar a diminuir a pena e a multa estipuladas no acordo de delação premiada.
Zucolotto é amigo pessoal de Sérgio Moro e, conforme a Folha, foi padrinho do casamento do juiz titular da 13ª Vara Federal de Curitiba e sócio da mulher de Moro, Rosângela Wolff.
Rodrigo Tacla Duran é acusado de lavagem de dinheiro e outros crimes relacionados ao setor de propinas da Odebrecht. Teve a prisão preventiva decretada por Moro. Foi preso na Espanha em novembro de 2016, mas hoje está em liberdade provisória. A Justiça espanhola negou pedido de extradição para o Brasil, pois o advogado tem dupla cidadania.
A reportagem da Folha afirma que encaminhou questionamentos a Moro sobre as acusações. O próprio juiz entrou em contato com Zucolotto e enviou as explicações do advogado ao jornal. Kakay aponta o fato como uma combinação de resposta, o que, diz, poderia ser interpretado como obstrução de Justiça.
Atualização [27.ago.2017 – 12h14min]: O advogado Kakay entrou em contato com o Poder360 após a publicação deste post para tentar matizar a sua declaração na qual sugeriu a prisão de Sérgio Moro.
Segundo Kakay, ele teria afirmado que caberia prisão de Moro apenas caso fosse usada a interpretação que o próprio juiz faz para esses casos. Mas que ele, Kakay, defende a presunção da inocência e é contra esse tipo de prisão preventiva.
POR FERNANDO BRITO
O Dr. Sérgio Moro repreende, em nota publicada no Poder360, a jornalista Monica Bergamo por ter
usado informações de um acusado sobre possível pedido de propina dentro da Lava Jato “em uma
matéria jornalística irresponsável para denegrir-me”. E cita, como atestado da idoneidade do
advogado acusado o fato de que “ Carlos Zucoloto Jr. é meu amigo pessoal”.
Moro diz que o delator “não apresentou à jornalista responsável pela matéria qualquer prova de suas
inverídicas afirmações”
Como aconteceu com o artigo do físico Rogério Cézar de Cerqueira Leite, ma famosa polêmoca do
Savonarola, Sérgio Moro se arroga ao direito de dizer o que deve ser publicado.
Embora ele divulgue áudios ilegais, como fez os da conversas ente Lula e Dilma porque “a
sociedade tem o direito de saber”.
Quando, porém, as acusações são sobre os rapazes da Lava Jato e seu amigo pessoal, a sociedade não
tem o direito de saber.
Depois do vazamento seletivo teremos a “notícia seletiva”?
O “podemos esconder, se achar melhor”.
Advogado de casos da Lava Jato diz caber
prisão preventiva a MoroKakay sugere que juiz cometeu crime de obstrução de Justiça. A jornal, amigo de Moro é
apontado como facilitador
Advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, que atua na defesa de investigados da Lava Jato, afirma que contato do juiz Sérgio Moro com o advogado Carlos Zucolotto Junior para dar resposta à reportagem da Folha de S.Paulo pode ser interpretado como crime de obstrução de Justiça, “com prisão preventiva decretada com certeza”.
Kakay se refere a reportagem do jornal publicada neste domingo (27.ago.2017) sobre suposta intervenção de Zucolotto em acordos de colaboração da Lava Jato.
Segundo a Folha, Rodrigo Tacla Duran, ex-advogado da Odebrecht, acusa o advogado trabalhista Carlos Zucolotto Jr. “de intermediar negociação paralela com a força-tarefa da Operação Lava Jato”.
O advogado trabalhista teria pedido 1/3 de honorários em pagamentos “por fora”para ajudar a diminuir a pena e a multa estipuladas no acordo de delação premiada.
Zucolotto é amigo pessoal de Sérgio Moro e, conforme a Folha, foi padrinho do casamento do juiz titular da 13ª Vara Federal de Curitiba e sócio da mulher de Moro, Rosângela Wolff.
Rodrigo Tacla Duran é acusado de lavagem de dinheiro e outros crimes relacionados ao setor de propinas da Odebrecht. Teve a prisão preventiva decretada por Moro. Foi preso na Espanha em novembro de 2016, mas hoje está em liberdade provisória. A Justiça espanhola negou pedido de extradição para o Brasil, pois o advogado tem dupla cidadania.
A reportagem da Folha afirma que encaminhou questionamentos a Moro sobre as acusações. O próprio juiz entrou em contato com Zucolotto e enviou as explicações do advogado ao jornal. Kakay aponta o fato como uma combinação de resposta, o que, diz, poderia ser interpretado como obstrução de Justiça.
Atualização [27.ago.2017 – 12h14min]: O advogado Kakay entrou em contato com o Poder360 após a publicação deste post para tentar matizar a sua declaração na qual sugeriu a prisão de Sérgio Moro.
Segundo Kakay, ele teria afirmado que caberia prisão de Moro apenas caso fosse usada a interpretação que o próprio juiz faz para esses casos. Mas que ele, Kakay, defende a presunção da inocência e é contra esse tipo de prisão preventiva.
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