quarta-feira, 5 de julho de 2017

Terrorista que atacou Supremo na Venezuela reaparece e fala em ‘segunda fase’ de ataques


Óscar Pérez convoca a população a "tomar atitudes" e diz que "devemos entregar até nossas 
vidas" se for preciso

Por Nocaute

Procurado pela polícia desde que atacou o Ministério de Relações Interiores, Justiça e Paz e o 
Tribunal Superior de Justiça em 27 de junho em Caracas, Óscar Pérez reapareceu na noite desta terça-
feira (4/6). O venezuelano divulgou um vídeo afirmando que ele e seu grupo estão prontos para uma 
segunda fase de ataques, sem dar detalhes de quais serão os próximos passos.
“Abandonar nossas famílias, nossos filhos, nossas mães, nossos pais, nossos irmãos, nosso entorno 
social, abandonar tudo o que é material e passar para o anonimato, por convicção fervente de libertar 
nosso povo (…) estamos plenamente certos do que estamos fazendo. E se devemos entregar até 
nossas vidas, nós entregaremos”, afirma, com rosto à mostra, uma bandeira e uma arma no fundo 
cenário.
Piloto, inspetor do CICPC (Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas) e ator, 
Óscar é o autor confesso do sequestro de um helicóptero no dia 27 de junho.
Disparou 15 tiros contra o prédio do Ministério de Relações Interiores, Justiça e Paz, enquanto 
acontecia um evento em comemoração do Dia Nacional do Jornalista.
Em seguida, com o mesmo helicóptero, foi à sede do Tribunal Superior de Justiça, durante uma 
sessão, e disparou quatro granadas de origem colombiana e de fabricação israelense.
O vídeo já foi reproduzido por diversos canais no YouTube, evitando que ele seja tirado do ar.
Óscar diz estar na capital venezuelana e se apresenta como “inspetor agregado Óscar Pérez, do 
CICPC”. Chama o presidente Nicolás Maduro de “assassino” e fala que os ataques foram bem 
sucedido porque não tiveram “efeitos colaterais”.
Orgulha-se de ser autor daqueles atentados porque de nada adianta, segundo ele, fazer como muitos 
têm feito: queixar-se, sem tomar qualquer atitude.
Assista:


Depois de convocar a população a “tomar atitudes”, pede que os venezuelanos boicotem a eleição 
para a Assembleia Nacional Constituinte. “Tomemos consciência. O momento de despertar é agora. 
Não amanhã”, afirma.

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