"Semana passada, Temer gastou uma fortuna em acordos com deputados que votariam contra
sua cassação. Quem paga é o povo, claro", postou o escritor Paulo Coelho em seu Twitter,
numa dura crítica à liberação de R$ 16 bilhões em emendas de Michel Temer para comprar
votos na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara contra sua denúncia por corrupção; o
varejo praticado pelo Planalto reverteu a votação e fez com que o relatório do deputado Sergio
Zveiter (PMDB-RJ), que recomendava dar prosseguimento à denúncia, fosse rejeitado; nesta
quinta, Temer assinou o decreto que aumenta imposto dos combustíveis
247 - O escritor Paulo Coelho, brasileiro mais
lido no mundo, disparou uma dura crítica ao
varejo praticado por Michel Temer no
Congresso, onde comprou, literalmente, o apoio
de deputados, ao mesmo tempo em que
aumentou o imposto de combustíveis para a
população.
acordos com deputados que votariam contra sua
cassação. Quem paga é o povo, claro", postou Paulo Coelho em seu Twitter.
Na Câmara, a fim de fazer com que fosse barrada sua denúncia por corrupção, Temer liberou R$ 15
bilhões em emendas parlamentares para que os deputados da Comissão de Constituição e Justiça da
Câmara (CCJ) votassem ao seu favor.
Com o gesto, o Planalto reverteu o resultado da votação no colegiado e fez com que o relatório do
deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ), que recomendava dar prosseguimento à denúncia da
Procuradoria Geral da República, fosse rejeitado.
Nesta quinta-feira 20, Temer mais que dobrou os impostos incidentes sobre os combustíveis e ainda
disse que a população compreenderia sua decisão: "este é um governo que não mente, que não dá
dados falsos".
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