terça-feira, 6 de junho de 2017

VOX POPULI: LULA É IMBATÍVEL!


No dia 10/V, milhares de pessoas se mobilizaram durante o depoimento de Lula ao Imparcial 
de Curitiba (Crédito: Ricardo Stuckert).... Prende ele, Moro! 

Pesquisa feita pela CUT/Vox Populi entre os dias 2 e 4 de junho mostra que o ex-presidente Lula 
continua imbatível e bateria todos os candidatos a presidente em 2018. Já o senador Aécio Neves 
(PSDB-MG) que, inconformado por ter sido derrotado por Dilma Rousseff (PT-RS) nas eleições de 
2014, liderou um golpe contra o Brasil e os brasileiros em parceria com o então vice-presidente 
Michel Temer (PMDB-SP), ambos denunciados por corrupção, está politicamente liquidado, aparece 
com 0% de intenção de voto.
O governo do golpista Temer, aprovado por apenas 3% dos brasileiros, é considerado culpado pelo 
desemprego que atinge mais de 14,5 milhões de trabalhadores e pela recessão que atinge 
especialmente a classe trabalhadora e os mais pobres.
Para 52% dos entrevistados pela CUT/Vox Populi, a vida piorou com Temer na presidência; 38% 
dizem que nada mudou e apenas 9%, que melhorou. A renda dos trabalhadores também sofreu um 
baque com Temer. 56% dizem que a renda diminuiu, 39% que não mudou, 4% que aumentou e 1% 
não soube ou não quis responder.
Lula tem mais de 50% das intenções de votos
A solução para a maioria dos brasileiros é Lula. Se a eleição fosse hoje, Lula venceria o segundo 
turno do pleito com 52% das intenções de votos se o candidato tucano fosse Geraldo Alckmin 
(PSDB-SP), que ficaria em segundo lugar, com 11% dos votos. Se o PSDB resolver apostar no 
discurso do novo ou da gestão marqueteira, Lula teria 51% dos votos no segundo turno e o prefeito 
João Doria, 13%. Lula também ganharia de Marina Silva (Rede) por 50% a 15%. Contra Marina 
Silva (Rede), Lula teria 50% e ela 15%. Se o candidato for o Aécio, Lula sobe para 53% e Aécio 
teria 5%.
Intenção de voto espontânea
Lula também é imbatível nas consultas espontâneas sobre intenções de voto, quando o entrevistador 
não mostra nenhum nome na cartela.
O levantamento CUT/Vox Populi, aponta que 40% dos brasileiros votariam em Lula se a eleição 
fosse hoje - em abril o percentual era de 36%. Em segundo lugar, bem distante, vem Jair Bolsonaro 
(PSC) com 8% das intenções de voto – tinha 6% em abril. Já Marina Silva (Rede) e o juiz Sérgio 
Moro empatam em 2%.
Embolados em 5º lugar, com apenas 1% das intenções de voto aparecem Ciro Gomes (PDT), 
Joaquim Barbosa (sem partido), João Doria (PSDB), Fernando Henrique (PSDB) e Geraldo Alckmin 
(PSDB). Aécio Neves (PSDB) tem desidratou e surge com 0% de intenção de voto – em abril, antes 
da divulgação do grampo da JBS que envolve o senador em crime de pedido de propina, ele ainda 
tinha 3% das intenções de voto.
Se o candidato do PSDB for Alckmin ou Doria, Lula sobe para 45%. No cenário com Alckmin, o 
governador de São Paulo empata com Ciro em 4%, Bolsonaro sobe para 13% e Marina cai para 8%. 
Se a disputa for entre Lula e Doria, Bolsonaro cai para 12%, Marina sobe para 9%, Ciro para 5% e 
Doria atinge apenas 4% das intenções de voto.
Lula cresce – A pesquisa consolida a ascensão de Lula como favorito para o próximo pleito. No voto 
espontâneo, o ex-presidente tinha 31%, em dezembro, 36%, em abril, e agora atinge a marca dos 
40%. Já num hipotético segundo turno contra Alckmin, a vantagem foi de 45% da preferência dos 
votos, em dezembro, para 51%, em abril, e agora 52%.
Lula é igualmente o preferido por idade, escolaridade, renda e 
gênero
Tem 48% das intenções de votos entre os jovens, 44% entre os adultos e o mesmo percentual (44%) 
entre os maduros. Quanto a escolaridade, 55% dos eleitores com ensino fundamental votam Lula, 
40% ensino médio e 29% ensino superior. Quando separados por renda, o cenário se repete: votam 
em Lula 58% dos que ganham até 2 salários mínimo, 41% dos que ganham entre 2 e 5 mínimos e 
27% dos que ganham mais de 5 salários mínimos.
A pesquisa CUT/Vox foi realizada em 118 municípios do Brasil de todos os Estados e do Distrito 
Federal, em capitais, regiões metropolitanas e no interior. Foram entrevistadas 2000 pessoas com 
mais de 16 anos.
A margem de erro é de 2,2 %, estimada em um intervalo de confiança de 95%
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