segunda-feira, 5 de junho de 2017

GOVERNO DEBI & LOIDE ALCANÇA NOVA MARCA: DESTROI MAIS EMPREGO EM 25 ANOS


Taxa de ocupação do mercado de trabalho é a menor desde 1992 

A parcela da força de trabalho brasileira com alguma ocupação chegou neste ano ao mais baixo 
patamar em mais de duas décadas.
Nem nas sucessivas crises dos anos 1990, nem durante a turbulência que levou o país pela última vez 
ao FMI (em 2002), tampouco durante os efeitos da crise financeira global de 2009, a ocupação tinha 
sido tão abatida como na recessão de agora.
Os economistas Bruno Ottoni e Tiago Barreira, da FGV, reconstruíram a série de mercado de 
trabalho até 1992, permitindo comparar os dados atuais com os dos últimos 25 anos.
A primeira análise que extraem dessa base de dados é que a destruição de empregos é mais severa na 
crise atual e persiste mesmo com os sinais mais recentes de estancamento da retração do PIB, no 
primeiro trimestre.
O percentual médio da força de trabalho que se declarou ocupada, em empregos com carteira 
assinada, informais, por conta própria e até como empregadores, recuou para 86% entre janeiro e 
abril deste ano. A força de trabalho inclui ainda os desempregados que procuraram trabalho 
recentemente.
Antes disso, o mais baixo percentual observado na série ocorreu em março de 2002 (89%), em meio 
à crise de confiança provocada pela vantagem de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição 
presidencial. A atividade econômica também estava enfraquecida pelo racionamento de energia 
ocorrido um ano antes, no governo FHC.
Ottoni afirma que, no passado, foram breves os períodos em que a população ocupada recuou. 
Agora, a queda ocorre de maneira contínua desde o início de 2015.
A população ocupada encolheu em 2,3 milhões de pessoas desde que o país mergulhou na recessão, 
em 2014. (...)
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