Participaram também do encontro os ministros Moreira Franco (o Agorá) e Eliseu Padilha (o
Quadrilha); o Planalto admitiu a reunião e disse que nela foi tratada a reforma política, mas
não explicou por que não foi divulgada; as informações são da jornalista Andreia Sadi, da
GloboNews; não é a primeira vez que Temer se encontra com Gilmar às escondidas.
Michel Temer se reuniu nesta terça-feira (27) à noite, fora da agenda oficial, com o ministro do
Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, também presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Às escondidas, a reunião aconteceu na véspera da escolha de Raquel Dodge para a Procuradoria-
Geral da República e da sessão do STF sobre a validade da delação da JBS. O Planalto não
comentou se a sucessão de Rodrigo Janot foi tratada na reunião e também não explicou por que o
encontro não foi divulgado.
Segue a nota divulgada pela assessoria do Planalto:
"O presidente Michel Temer marcou o jantar com o ministro Gilmar Mendes para discutir Reforma
"O presidente Michel Temer marcou o jantar com o ministro Gilmar Mendes para discutir Reforma
Política. Ao saberem do encontro, os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco resolveram
participar".
Dra. Dodge, a senhora vai
desmoralizar ainda mais a
PGR? Dra. Dodge: pior que está
pode ficar?
Diz o diretor da sucursal da Fel-lha
em Brasília, Leandro Colon, que a
procuradora Raquel Dodge,
indicada pelo presidente-ladrão para
substituir Janot, "...tem o nome
vinculado a figuras próximas
(sic) de Michel Temer, como o
ministro Gilmar Mendes e o ex-
presidente José Sarney".
Diz a própria Fel-lha, num box com destaque em negrito:
"Pré-anúncio, Temer e Gilmar se reuniram
"Pré-anúncio, Temer e Gilmar se reuniram
No dia anterior à escolha de Raquel Dodge, Michel Temer fez (sic) reunião na casa de Gilmar
Mendes. O Ministro do STF se tornou uma espécie de conselheiro (sic) jurídico (leia entrevista em
que Claudio Fonteles defende o impeachment de Mendes - PHA) do peemedebista, é critico do atual
procurador geral, Rodrigo Janot, E UM DOS DEFENSORES DA INDICAÇÃO DE DODGE À
PGR (ênfase minha - PHA)."
Veja aqui o significado da expressão - "República Federativa da Cloaca"
República fundada pela Força Tarefa de Curitiba que tirou uma presidenta honesta do poder para entregar a uma
quadrilha, a uma cloaca. Para destruir o PT e prender o Lula, a Força Tarefa destruiu o Brasil. Só que a Força
Tarefa não contava com o Ministro Fachin, que depositou o FHC no centro da cloaca com o Mineirinho (ver
verbete) e o Careca (ver verbete). "Cloaca" era uma palavra que o maior de todos os Golpistas, Carlos Lacerda
gostava de usar. Em homenagem a ele, o Conversa Afiada passa tratar o regime da Força Tarefa de República
Federativa da Cloaca.
Veja aqui o significado da expressão - "República Federativa da Cloaca"
República fundada pela Força Tarefa de Curitiba que tirou uma presidenta honesta do poder para entregar a uma
quadrilha, a uma cloaca. Para destruir o PT e prender o Lula, a Força Tarefa destruiu o Brasil. Só que a Força
Tarefa não contava com o Ministro Fachin, que depositou o FHC no centro da cloaca com o Mineirinho (ver
verbete) e o Careca (ver verbete). "Cloaca" era uma palavra que o maior de todos os Golpistas, Carlos Lacerda
gostava de usar. Em homenagem a ele, o Conversa Afiada passa tratar o regime da Força Tarefa de República
Federativa da Cloaca.
PHA
PERFIL: Quem é Raquel Dodge, a ‘centralizadora’ que substituirá Janot na PGR
Do Terra: A subprocuradora-geral Raquel Dodge será a primeira mulher a comandar a Procuradoria-
geral da República (PGR) a partir de setembro, quando substituir o procurador Rodrigo Janot.
Dodge foi a segunda mais votada da Lista Tríplice da Associação Nacional dos Procuradores da
República, entregue na tarde de quarta-feira ao presidente Michel Temer. Horas depois, o Planalto
anunciou sua indicação para o cargo.
Ela ainda será submetida a uma sabatina no Senado para ter sua indicação aprovada pelos senadores
antes de ser oficializada.
A subprocuradora, que é mestre em Direito pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e
entrou no Ministério Público Federal em 1987, estava atrás de Nicolao Dino, que era tido como o
candidato mais próximo a Janot.
Ela é descrita como alguém de perfil “centralizador” e com reputação “respeitável” no MPF.
Segundo procuradores ouvidos pela BBC Brasil, Dodge não é entendida como uma ameaça à
Operação Lava Jato, mas dificilmente será “um novo Janot”.
Nos debates entre os candidatos ao cargo, no entanto, Dodge defendeu a ampliação da operação e
prometeu maior celeridade na condução dos processos.
O anúncio veio apenas dois dias depois de Janot apresentar denúncia contra Temer ao Supremo
Tribunal Federal (STF) por corrupção passiva.
Tensão
Dentro do MPF, Dodge é tida como alguém que fazia oposição moderada a Rodrigo Janot. O maior
enfrentamento público dos dois ocorreu em abril deste ano, no debate sobre uma proposta de Dodge
que, para Janot, afetaria o andamento da Lava Jato.
A subprocuradora apresentara uma proposta ao Conselho Superior do Ministério Público para
restringir o trânsito de procuradores no Ministério Público Federal.
Atualmente, procuradores de quaisquer unidades podem ser realocados para outras coordenadorias
ou equipes exclusivas de determinadas investigações. A maioria dos procuradores da força-tarefa da
Lava Jato, por exemplo, foram cedidos por outros Estados.
Dodge argumentava, no entanto, que isso provoca desfalque em algumas procuradorias de Estados,
que estão sobrecarregadas de trabalho, e sugeria limitar a 10% o número de procuradores que podem
ser cedidos a outras unidades.
Na prática, isso significaria que alguns dos profissionais atualmente alocados em investigações
teriam que retornar a seus Estados, caso suas procuradorias de origem estivesse desfalcadas.
Segundo Dodge, as forças-tarefa da Lava Jato em Brasília, em Curitiba e no Rio não seriam afetadas
pela mudança.
A maioria dos integrantes do conselho votou a favor da proposta, mas Janot se disse “perplexo” com
a medida e interrompeu a decisão, pedindo vista.
O procurador disse que não fora consultado sobre um eventual impacto da medida sobre a força-
tarefa da Lava Jato, ao que Dodge retrucou dizendo ter falado com ele e tentado marcar, sem
sucesso, um horário para discutirem o assunto.
Após a tensão, o Conselho decidiu manter a aprovação da medida, mas com mudanças no texto
original. Dessa forma, a regra só vale a partir de janeiro de 2018 e não afetará grupos de
investigadores já formados. Em entrevista, Janot disse estar satisfeito com a “flexibilidade” dos
membros do Conselho.
Dodge, no entanto, não foi a única candidata à procuradoria que manifestou apoio à proposta. O
próprio Nicolao Dino, tido como candidato de Janot, chegou a dizer que as forças-tarefa não podiam
implicar em “sacrifícios insuperáveis para as unidades que cedem essas forças de trabalho”.
‘Celeridade’
Em debates entre os candidatos à PGR, Dodge disse que pretende manter o que entende como os três
pilares do sucesso da Lava Jato: “ninguém está acima da lei, é possível combater a corrupção com as
leis que existem e é preciso ser célere”.
Ela afirmou que o próximo ocupante do cargo deveria aumentar a agilidade da operação e garantir
que “que a punição seja mais próxima do crime”.
Após o embate com Janot sobre o trânsito de procuradores, a subprocuradora afirmou ao jornal O
Estado de S.Paulo que a Lava Jato “não deve retroceder um milímetro sequer” e se comprometeu a
reforçar a operação e ampliar a equipe de procuradores.
Mesmo assim, sua indicação foi interpretada dentro do MPF como um “recado de Temer a Janot”.
Em pronunciamento na terça-feira, o presidente acusou o procurador de buscar “revanche, destruição
e vingança” ao pedir ao STF que seja processado por corrupção passiva e disse que a denúncia
contra ele seria uma “criação ficcional”.
Em nota, a PGR respondeu que Janot tem “atuação técnica, no estrito rigor da lei” e que a acusação
se baseia em “fartos elementos de prova” contra o presidente.
Proteção a indígenas
Durante sua carreira no MPF, a subprocuradora fez parte da 6ª Câmara, responsável por populações
indígenas e comunidades tradicionais, e diz que a “proteção especial” ao meio ambiente e aos povos
indígenas deve ser defendida pelo MPF.
Dodge, que comandou a 2ª Câmara, responsável por questões criminais, até 2014, também afirma atuar “sob a diretriz de que o Direito Penal é instrumento de proteção de direitos humanos”.
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PERFIL: Quem é Raquel Dodge, a ‘centralizadora’ que substituirá Janot na PGR
Do Terra: A subprocuradora-geral Raquel Dodge será a primeira mulher a comandar a Procuradoria-
geral da República (PGR) a partir de setembro, quando substituir o procurador Rodrigo Janot.
Dodge foi a segunda mais votada da Lista Tríplice da Associação Nacional dos Procuradores da
República, entregue na tarde de quarta-feira ao presidente Michel Temer. Horas depois, o Planalto
anunciou sua indicação para o cargo.
Ela ainda será submetida a uma sabatina no Senado para ter sua indicação aprovada pelos senadores
antes de ser oficializada.
A subprocuradora, que é mestre em Direito pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e
entrou no Ministério Público Federal em 1987, estava atrás de Nicolao Dino, que era tido como o
candidato mais próximo a Janot.
Ela é descrita como alguém de perfil “centralizador” e com reputação “respeitável” no MPF.
Segundo procuradores ouvidos pela BBC Brasil, Dodge não é entendida como uma ameaça à
Operação Lava Jato, mas dificilmente será “um novo Janot”.
Nos debates entre os candidatos ao cargo, no entanto, Dodge defendeu a ampliação da operação e
prometeu maior celeridade na condução dos processos.
O anúncio veio apenas dois dias depois de Janot apresentar denúncia contra Temer ao Supremo
Tribunal Federal (STF) por corrupção passiva.
Tensão
Dentro do MPF, Dodge é tida como alguém que fazia oposição moderada a Rodrigo Janot. O maior
enfrentamento público dos dois ocorreu em abril deste ano, no debate sobre uma proposta de Dodge
que, para Janot, afetaria o andamento da Lava Jato.
A subprocuradora apresentara uma proposta ao Conselho Superior do Ministério Público para
restringir o trânsito de procuradores no Ministério Público Federal.
Atualmente, procuradores de quaisquer unidades podem ser realocados para outras coordenadorias
ou equipes exclusivas de determinadas investigações. A maioria dos procuradores da força-tarefa da
Lava Jato, por exemplo, foram cedidos por outros Estados.
Dodge argumentava, no entanto, que isso provoca desfalque em algumas procuradorias de Estados,
que estão sobrecarregadas de trabalho, e sugeria limitar a 10% o número de procuradores que podem
ser cedidos a outras unidades.
Na prática, isso significaria que alguns dos profissionais atualmente alocados em investigações
teriam que retornar a seus Estados, caso suas procuradorias de origem estivesse desfalcadas.
Segundo Dodge, as forças-tarefa da Lava Jato em Brasília, em Curitiba e no Rio não seriam afetadas
pela mudança.
A maioria dos integrantes do conselho votou a favor da proposta, mas Janot se disse “perplexo” com
a medida e interrompeu a decisão, pedindo vista.
O procurador disse que não fora consultado sobre um eventual impacto da medida sobre a força-
tarefa da Lava Jato, ao que Dodge retrucou dizendo ter falado com ele e tentado marcar, sem
sucesso, um horário para discutirem o assunto.
Após a tensão, o Conselho decidiu manter a aprovação da medida, mas com mudanças no texto
original. Dessa forma, a regra só vale a partir de janeiro de 2018 e não afetará grupos de
investigadores já formados. Em entrevista, Janot disse estar satisfeito com a “flexibilidade” dos
membros do Conselho.
Dodge, no entanto, não foi a única candidata à procuradoria que manifestou apoio à proposta. O
próprio Nicolao Dino, tido como candidato de Janot, chegou a dizer que as forças-tarefa não podiam
implicar em “sacrifícios insuperáveis para as unidades que cedem essas forças de trabalho”.
‘Celeridade’
Em debates entre os candidatos à PGR, Dodge disse que pretende manter o que entende como os três
pilares do sucesso da Lava Jato: “ninguém está acima da lei, é possível combater a corrupção com as
leis que existem e é preciso ser célere”.
Ela afirmou que o próximo ocupante do cargo deveria aumentar a agilidade da operação e garantir
que “que a punição seja mais próxima do crime”.
Após o embate com Janot sobre o trânsito de procuradores, a subprocuradora afirmou ao jornal O
Estado de S.Paulo que a Lava Jato “não deve retroceder um milímetro sequer” e se comprometeu a
reforçar a operação e ampliar a equipe de procuradores.
Mesmo assim, sua indicação foi interpretada dentro do MPF como um “recado de Temer a Janot”.
Em pronunciamento na terça-feira, o presidente acusou o procurador de buscar “revanche, destruição
e vingança” ao pedir ao STF que seja processado por corrupção passiva e disse que a denúncia
contra ele seria uma “criação ficcional”.
Em nota, a PGR respondeu que Janot tem “atuação técnica, no estrito rigor da lei” e que a acusação
se baseia em “fartos elementos de prova” contra o presidente.
Proteção a indígenas
Durante sua carreira no MPF, a subprocuradora fez parte da 6ª Câmara, responsável por populações
indígenas e comunidades tradicionais, e diz que a “proteção especial” ao meio ambiente e aos povos
indígenas deve ser defendida pelo MPF.
Dodge, que comandou a 2ª Câmara, responsável por questões criminais, até 2014, também afirma atuar “sob a diretriz de que o Direito Penal é instrumento de proteção de direitos humanos”.
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