segunda-feira, 8 de maio de 2017

LULA VAI À OAB E DIZ QUE POLÍTICO É MORO


Os advogados do ex-presidente Lula anunciam que levarão à OAB "para providências 
cabíveis" as acusações feitas pelo juiz Sergio Moro de que Lula e sua defesa tenham "chamado 
manifestantes" a Curitiba, além de sua decisão "de tolher de forma arbitrária a prerrogativa 
dos advogados de gravar a audiência - ato reconhecido pela OAB/PR"; "Talvez ele tenha se 
acostumado a fazer acusações sem provas, mas essa é mais uma violação dos direitos e 
prerrogativas dos defensores constituídos nos autos e tomaremos todas medidas jurídicas 
cabíveis", diz a defesa; "Sucede que quem tem agido como político - conclamando apoiadores 
por meio de vídeos caseiros -, é Moro e não a defesa de Lula", completa.

Nota
Sergio Moro além de tolher de forma arbitrária a prerrogativa dos advogados de gravar a audiência - 
ato reconhecido pela OAB/PR - também fez a grave acusação de que a própria defesa do ex-
Presidente Luiz Inacio Lula da Silva poderia usar tais gravações para "fins politico-partidários".
O juiz comete erro gravíssimo ao declarar que o cliente e sua defesa chamaram manifestantes. Talvez 
ele tenha se acostumado a fazer acusações sem provas, mas essa é mais uma violação dos direitos e 
prerrogativas dos defensores constituídos nos autos e tomaremos todas medidas jurídicas cabiveis.
Sucede que quem tem agido como um político -conclamando apoiadores por meio de vídeos caseiros 
-, é Moro e não a defesa de Lula.
O assunto será encaminhado à OAB para as providências cabíveis.

Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Zanin Martins



CIRO: LULA CRESCE PORQUE TEM SIDO PERSEGUIDO

"A população brasileira está achando, parte importante dela, que ele é um perseguido político. 
E em parte é mesmo", disse o ex-ministro e pré-candidato à presidência Ciro Gomes, após uma 
palestra na Universidade Federal do Rio de Janeiro nesta segunda-feira 8; "E o povo brasileiro 
odeia perseguição. E o Lula é campeão de entender a psicologia popular e está assumindo esse 
lugar", completou Ciro; o ex-governador do Ceará defendeu ainda que é preciso preservar as 
empreiteiras envolvidas na Lava Jato fazendo acordos de leniência; "Uma das coisas que têm 
que fazer é a leniência e restaurar a capacidade da engenharia nacional brasileira voltar a 
intervir", disse
 

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