País amanheceu em greve geral no dia de hoje (28), em ampla mobilização nacional contra as
reformas do governo Temer. Além da mobilização de diversas categorias, dezenas de
'trancaços' foram realizados pelo país; "Além dos piquetes que a Frente Povo sem Medo tem
ajudado a realizar em bancos, garagens de ônibus, nós temos nos dedicado a bloqueios em vias
de todo o pais, cujo objetivo é parar o pais, que é o caminho para reverter as reformas",
afirma o coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e
integrante da frente, Guilherme Boulos.
Rede Brasil Atual - O país amanheceu em greve geral no dia de hoje (28), em ampla mobilização
nacional contra as reformas do governo Temer. Além da mobilização de diversas categorias, dezenas
de 'trancaços' foram realizados pelo país. "Além dos piquetes que a Frente Povo sem Medo tem
ajudado a realizar em bancos, garagens de ônibus, nós temos nos dedicado a bloqueios em vias de
todo o pais, cujo objetivo é parar o pais, que é o caminho para reverter as reformas", afirma o
coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e integrante da frente,
Guilherme Boulos.
Segundo ele, só em São Paulo foram dez bloqueios vias e em outros oito estados, 25 trancamentos.
"Na madrugada, bloqueamos o acesso ao aeroporto de Guarulhos, junto com os aeroviários, que
levou ao cancelamento de voos", relata.
nacional contra as reformas do governo Temer. Além da mobilização de diversas categorias, dezenas
de 'trancaços' foram realizados pelo país. "Além dos piquetes que a Frente Povo sem Medo tem
ajudado a realizar em bancos, garagens de ônibus, nós temos nos dedicado a bloqueios em vias de
todo o pais, cujo objetivo é parar o pais, que é o caminho para reverter as reformas", afirma o
coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e integrante da frente,
Guilherme Boulos.
Segundo ele, só em São Paulo foram dez bloqueios vias e em outros oito estados, 25 trancamentos.
"Na madrugada, bloqueamos o acesso ao aeroporto de Guarulhos, junto com os aeroviários, que
levou ao cancelamento de voos", relata.
Repressão policial
O coordenador do MTST também relata a atuação repressiva da Polícia Militar em todo o país. "Em
São Paulo, temos sete manifestantes detidos em Itaquera (zona leste da capital). A PM invadiu a
paróquia Nossa Senhora do Carmo e revistou carros caçando manifestantes."
Ele também critica a opressão da PM em um momento que deveriam prestar apoio à luta contra as
reformas."A polícia devia ter parado junto hoje. O governo tirou os militares da reforma da
previdência para obter seu apoio. Mas a reforma trabalhista vai afetar a todos os trabalhadores",
afirma. "Não podemos esquecer que a determinação para essa repressão foi dos governos Alckmin e
Temer, que não querem deixar a população reagir", denuncia.
Boulos ironiza uma fala de Temer, em 2016, quando disse que "iria unificar o país". "De fato
conseguiu unificar o país, mas contra ele. Trabalhadores, estudantes, movimentos sociais e igreja.
93% da população contra as reformas. A reprovação dele é algo nunca visto. Exceto por uma parcela
de partidos desacreditados e empresários, ele não tem qualquer apoio."
Segundo ele, após a aprovação da reforma trabalhista, na última quarta-feira (26), o Congresso
mostra que "está de costas para a população brasileira". "Temos o congresso mais desacreditado da
história, envolvido em todo tipo de denúncia. Temos um governo ilegítimo, sem voto e que aplica
um projeto que não foi escolhido pelo povo. Um congresso que não tem legitimidade para votar
essas reformas. Então, é natural que a política vá para as ruas. Temos de ver se eles vão entender o
recado e parar as reformas ou continuar de costas para o povo brasileiro. E aí, vamos ter certamente
uma radicalização ainda maior da luta social no pais."
Além das mobilizações no início desta sexta, o coordenador do MTST lembra que ainda haverá um
ato, às 17h, no Largo da Batata, em Pinheiros, na zona sul de São Paulo, que fará uma marcha até a
casa do presidente Michel Temer. "Vamos coroar a já vitoriosa greve geral."
O coordenador do MTST também relata a atuação repressiva da Polícia Militar em todo o país. "Em
São Paulo, temos sete manifestantes detidos em Itaquera (zona leste da capital). A PM invadiu a
paróquia Nossa Senhora do Carmo e revistou carros caçando manifestantes."
Ele também critica a opressão da PM em um momento que deveriam prestar apoio à luta contra as
reformas."A polícia devia ter parado junto hoje. O governo tirou os militares da reforma da
previdência para obter seu apoio. Mas a reforma trabalhista vai afetar a todos os trabalhadores",
afirma. "Não podemos esquecer que a determinação para essa repressão foi dos governos Alckmin e
Temer, que não querem deixar a população reagir", denuncia.
Boulos ironiza uma fala de Temer, em 2016, quando disse que "iria unificar o país". "De fato
conseguiu unificar o país, mas contra ele. Trabalhadores, estudantes, movimentos sociais e igreja.
93% da população contra as reformas. A reprovação dele é algo nunca visto. Exceto por uma parcela
de partidos desacreditados e empresários, ele não tem qualquer apoio."
Segundo ele, após a aprovação da reforma trabalhista, na última quarta-feira (26), o Congresso
mostra que "está de costas para a população brasileira". "Temos o congresso mais desacreditado da
história, envolvido em todo tipo de denúncia. Temos um governo ilegítimo, sem voto e que aplica
um projeto que não foi escolhido pelo povo. Um congresso que não tem legitimidade para votar
essas reformas. Então, é natural que a política vá para as ruas. Temos de ver se eles vão entender o
recado e parar as reformas ou continuar de costas para o povo brasileiro. E aí, vamos ter certamente
uma radicalização ainda maior da luta social no pais."
Além das mobilizações no início desta sexta, o coordenador do MTST lembra que ainda haverá um
ato, às 17h, no Largo da Batata, em Pinheiros, na zona sul de São Paulo, que fará uma marcha até a
casa do presidente Michel Temer. "Vamos coroar a já vitoriosa greve geral."
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