quinta-feira, 13 de abril de 2017

DIRETOR DO INSTITUTO ETHOS DEFENDE ELEIÇÕES DIRETAS


O diretor-presidente do Instituto Ethos, Caio Magri, defendeu a realização de eleições 
presidenciais antecipadas; para ele, a crise política chegou a um ponto tão agudo que vai exigir 
"um passo ousado" da sociedade brasileira; "Espero de Temer a grandeza de avaliar a 
possibilidade efetiva de contribuir para que as eleições sejam antecipadas e democráticas", 
disse

247 - Caio Magri, diretor presidente do Instituto Ethos, diz que a crise política chegou a um ponto 
tão agudo, que vai exigir um "passo ousado" da sociedade brasileira.
Ele defende a instalação de uma constituinte exclusiva para a reforma política e a antecipação das 
eleições previstas para 2018.
As informações são de reportagem de Raquel Landim na Folha de S.Paulo.
"Espero do presidente Temer a grandeza de avaliar a possibilidade efetiva de contribuir para que as 
eleições sejam antecipadas e democráticas", disse à Folha.
Magri, que dirige uma organização governamental formada por mais de 500 empresas, reconhece a 
responsabilidade do setor privado na crise. "Se temos um setor político venal, existe também um 
setor privado estruturado para competir apenas nessas condições".
"O sistema político está em xeque há muito tempo, mas agora chegamos num ponto agudo, porque a 
crise atinge todas as gerações políticas do período democrático pós-ditadura. Não existe uma geração 
nova capaz de superar o que está aí.
Isso vai exigir que a sociedade tenha serenidade e cobre que o processo vá até o fim. Os excessos da 
Operação Lava Jato devem ser corrigidos, mas sem haver impunidade.
Precisamos dar um passo ousado. Especialistas já propuseram a convocação de uma constituinte 
exclusiva. Seria fundamental para reorganizar o sistema político e aperfeiçoar a prevenção e combate 
a corrupção."
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