sábado, 8 de abril de 2017

DEZENAS DE CIDADES AMERICANAS TÊM PROTESTOS CONTRA ATAQUE DO TOPETE NA SÍRIA


“Trump deve explicar o que essa escalada militar pretende alcançar e como se encaixa no 
objetivo maior para uma solução política”, escreveu o democrata Bernie Sanders; “Se os 
últimos 15 anos mostraram alguma coisa, foi que tais combates são desastrosos para a 
segurança americana, para a nossa economia e para o nosso povo”, continuou Sanders.   
Ativistas e cidadãos em geral tomaram as ruas de diversas cidades dos Estados Unidos 
nesta sexta-feira para protestar contra o recente ataque ordenado pelo presidente Donald 
Trump contra uma base aérea das Forças Armadas da Síria

Da Agência Sputinik


Ativistas e cidadãos em geral tomaram as ruas de diversas cidades dos Estados Unidos nesta sexta-
feira para protestar contra o recente ataque ordenado pelo presidente Donald Trump contra uma base
aérea das Forças Armadas da Síria.



Em Washington D.C., capital do país, uma multidão se reuniu em frente à Casa Branca para gritar
palavras de ordem e indignação contra o atual chefe de Estado norte-americano, que, em sua
campanha eleitoral, tinha prometido interferir menos em assuntos de outros países e se preocupar
mais com questões internas dos EUA.
No coração financeiro dos Estados Unidos, Nova York, e também em Chicago, os manifestantes
ocuparam áreas próximas à Trump Tower e ao Trump International Hotel and Tower pedindo o fim
da guerra na república árabe.
"Jogar bombas na Síria depois de proibir a entrada de refugiados sírios é como trancar pessoas em
um prédio e depois incendiá-lo."
Em Boston, Massachusetts, americanos dizem que querem diplomacia para resolver a questão síria, e
não mísseis.
"Trump, seu mentiroso, pare de bombardear a Síria", diz um cartaz segurado por uma manifestante
na Filadélfia, Pensilvânia:
Na madrugada desta sexta-feira, noite de quinta no Brasil, os destróieres americanos USS Porter e
USS Ross, posicionados no Mediterrâneo, dispararam 59 mísseis Tomahawk contra a base síria de
Shayrat, perto da cidade de Homs. A administração Trump alegou que o bombardeio seria uma
retaliação pelo fato de que o local havia sido utilizado como ponto de partida para o recente ataque
com armas químicas em Idlib, que Washington e boa parte do Ocidente atribuem ao governo sírio,
mesmo sem investigar. No entanto, para os envolvidos nas manifestações que ocorrem em pelo
menos 35 cidades dos EUA, a motivação humanitária de Trump não passa de uma desculpa, muito
parecida com a utilizada por George W. Bush em 2003 (invasão do Iraque), para atacar a Síria com o
objetivo de derrubar o atual regime, matando ainda mais civis durante o processo.

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