O vereador Fernando Holiday (DEM-SP), da bancada do movimento fascista MBL, andou fazendo
“blitz” em escolas públicas de São Paulo, para conferir se professores estariam “doutrinando” os
jovens.
É evidentemente um movimento de intimidação.
Imagine se um vereador do PT fizesse blitz em escolas públicas para conferir se professores estariam
doutrinando alunos com ideologias conservadoras?
Ora, os professores precisam tanto de liberdade quanto de oxigênio!
Há professores conservadores, progressistas, neoliberais e comunistas. Naturalmente, eles tentam
deixar suas ideologias fora da sala de aula. Por outro lado, a maneira como nos expressamos e,
portanto, como um professor dá aula, é indissociável de nossa maneira de pensar. Ninguém é robô.
Deixem o professor ser livre! É um desrespeito ao jovem achar que ele, em pleno 2017, com acesso à
internet, pode ser “doutrinado” por um professor!
A ação de Holiday foi tão grotesca, tão autoritária, que até mesmo o secretário de Educação de São
Paulo, Alexandre Schneider, um tucano de quatro costados, pertencente a um partido aliado ao
partido de Holiday e trabalhando num governo aliado ao MBL, chutou o balde e passou um
antológico sabão no fascista. Ver abaixo.
Parabéns, Schneider!
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