sábado, 8 de abril de 2017

A MANOBRA SOBRE PREVIDÊNCIA DO PRESIDENTE POSTIÇO DA GLOBO É DESMASCARADA: “MUDANÇAS” DE MENTIRINHA QUE NÃO MEXEM NAS REGRAS CRUCIAIS; ÀS RUAS PARA DERRUBAR


Governo Postiço e Rede Bobo tentam enganar população com ‘’mudanças’’ na reforma da Previdência.

Mais uma tentativa do governo Michel Temer de enganar a população ao difundir mudanças na proposta de ‘’reforma da Previdência”.
As mudanças anunciadas nesta semana não alteram em nada a ameaça que pesa aos direitos de milhões de brasileiros que contribuem para a Previdência pública e merecem uma aposentadoria digna.
O governo, em seu permanente improviso e com a peculiar insensibilidade que dispensa aos direitos dos cidadãos do País, anunciou ‘’adequações’’ à proposta que tramita na Câmara (PEC 287) sem tocar no cerne da questão.
Além de não inspirar confiança no que propõe, fica evidente que se trata de mera manobra de marketing a ideia de alterar os pontos que envolvem as regras de transição, os trabalhadores rurais, as pensões e aposentadorias especiais, entre outras coisas.
Ao manter sua proposta de idade mínima de 65 anos para a aposentadoria, 49 anos de contribuição para a obtenção de benefícios de 100% e 25 anos de tempo de contribuição mínima para que os brasileiros e brasileiras possam ter direito à aposentadoria, o governo Temer demonstra que age com perversidade. Esses são os três pontos que mais mexem com a vida de milhões de pessoas.
A PEC 287 é uma contrarreforma, é um desmonte da Seguridade Social e da Previdência pública no Brasil.
Visa apenas a atender grupos financeiros privados que têm olho grande nos bilhões de reais da Previdência pública.
As propostas enviadas pelo governo são condenáveis em todos os sentidos, pois destroem um sistema que atende a milhões de brasileiros e é o maior programa social do Brasil, com geração de renda, consumo e impulso ao comércio, serviços e às atividades industriais.
A reforma da Previdência proposta pelo governo Temer fere os direitos de toda a população brasileira e, por isso, deve ser repudiada e retirada.


Temer vacila e CUT manda recado: “Não basta recuar, tem que derrubar”

Após as grandes manifestações de rua nos dias 8, 15 e 31 de março, o governo ilegítimo de Michel Temer recuou e fará mudanças na Reforma da Previdência.
As alterações estão em cinco pontos: a aposentadoria de trabalhadores rurais, os benefícios de prestação continuada (BPC), as pensões, a aposentadoria de professores e policiais e as regras de transição para o novo regime previdenciário.
A CUT entende que não há motivo para comemoração, mas sim intensificação da pressão sobre o governo e os parlamentares.
“Na realidade, o Temer não mudou de ideia, os deputados federais que, pressionados pela classe trabalhadora, decidiram recuar. Os deputados sabem que não serão eleitos em 2018 se votarem favoravelmente à Reforma da Previdência”, afirmou Vagner Freitas, presidente da Central.
A decisão foi anunciada pelo relator do projeto na Câmara, Arthur Maia (PPS), que se reuniu com Temer e dois de seus ministros, Henrique Meirelles (Fazenda) e Eliseu Padilha (Casa Civil).
Mesmo com o recuo de Temer, Vagner Freitas afirma que a Central manterá a pressão sobre os parlamentares.
“Isso não é suficiente, queremos que ele retire esse projeto de tramitação, tem que derrubar esse projeto. A CUT não vai sentar com o Temer para negociar, tem que retirar. Qualquer reforma, nós só sentamos para discutir quando a democracia for reestabelecida no Brasil”, encerrou.
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