POR FERNANDO BRITO
Eduardo Bresciani, de O Globo, teve o cuidado de comparar o pedido de abertura da ação de impugnação da chapa Dilma Temer, apresentado pelo PSDB ao Tribunal Superior Eleitoral logo após as eleições, com o texto das alegações finais dos tucanos, entregue agora ao TSE.
O depoimento do ladrão Paulo Roberto Costa, usado para mostrar que os partidos da coligação de Dilma, e que destacava o PMDB como um dos beneficiários foi “expurgado” das menções ao partido de Temer.
Antes, os tucanos pediam:
“Que após regular processamento seja julgada procedente a presente ação, para declarar inelegíveis os representados, cassando-se o registo dos candidatos beneficiados com os atos de abuso de poder”, diz a alínea h dos pedidos feitos pelo PSDB, que solicitava ainda a diplomação do senador Aécio Neves e do hoje ministro Aloysio Nunes nos lugares de Dilma e Temer.
Agora, porém…
Ao cabo da instrução destes processos não se constatou em nenhum momento o envolvimento do segundo representado em qualquer prática ilícita”, dizem os tucanos no novo documento.
Como sugeriu hoje cedo a Eliane Cantanhêde, está na hora, agora, das acusações seletivas para que se façam os julgamentos seletivos.
Algo mais ou menos assim como “fumou mas não tragou”.
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