Temendo uma debandada geral de seus filiados, o PMDB de Michel Temer deflagrou uma
operação para impedir a provável fuga de deputados do partido às vésperas da eleição de
2018; a legenda encaminhou ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) uma consulta em que sugere
que pode ser considerada "fraude" a janela para trocas partidárias prevista para março do
ano que vem; questionamento foi feito após um embate entre o presidente da sigla, senador
Romero Jucá, e um grupo de deputados, que ameaçou deixar o PMDB durante a janela caso a
Executiva não reservasse parte do fundo partidário para financiá-los em 2018.
As informações são de reportagem de Paulo Gama na Folha de S.Paulo.
"O principal ponto questionado pelo partido é a vinculação dessa janela ao período de campanha. Na
"O principal ponto questionado pelo partido é a vinculação dessa janela ao período de campanha. Na
peça, o PMDB pergunta se a mudança de partido com "explícita finalidade eleitoral" não pode ser
considerada "fraude à lei ou à Constituição".
O questionamento foi feito após um embate entre o presidente da sigla, senador Romero Jucá, e um
O questionamento foi feito após um embate entre o presidente da sigla, senador Romero Jucá, e um
grupo de deputados, que ameaçou deixar o PMDB durante a janela caso a Executiva não reservasse
parte do fundo partidário para financiá-los em 2018.
A inquietação dos parlamentares é fruto da indefinição sobre o modelo de financiamento da próxima
A inquietação dos parlamentares é fruto da indefinição sobre o modelo de financiamento da próxima
campanha. A proibição das doações de empresas na eleição de 2016 tornou os candidatos
excessivamente dependentes de recursos dos partidos.
Sem um modelo definido para a próxima eleição e sem a promessa do PMDB de que usaria o fundo
para financiá-los, os deputados candidatos à reeleição chegaram a falar em "debandada" da sigla.
'Diante da incerteza é natural que os deputados estejam apreensivos. A mudança pode ser uma saída
'Diante da incerteza é natural que os deputados estejam apreensivos. A mudança pode ser uma saída
para parte dos deputados, em busca de partidos com outras mentalidades de financiamento', diz
Carlos Marun (PMDB-MS), um dos que bateram de frente com Jucá no início do mês.
Ele sustenta, no entanto, que não está entre os que ameaçam abandonar a sigla em busca de recursos."
Ele sustenta, no entanto, que não está entre os que ameaçam abandonar a sigla em busca de recursos."
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