terça-feira, 14 de março de 2017

AS PATRANHAS DO GOLPISTA SUPREMO

O Ministro Gilmar Mendes, o gatinho angorá, de costas, e o MT em recente tertúlia no 
Jaburu... Na véspera de Emílio Odebrecht falar!!!  Vamos bater panelas? 

O Ministro Gilmar Mendes tem sido agraciado com lisonjeiras menções nas páginas da Fel-lha: ver 
aqui, aqui e aqui.
Ele faz por merecer.
O Ministro presidente do Tribunal (sic) Superior (sic) Eleitoral se encontrou com o "réu" MT no 
chamada "reforma política".
Essa fixação quase freudiana da Fel-lha com o Ministro Gilmar se manifestou, nessa terça-feira 
14/III, no artigo afiado de Bernardo Mello Franco, na pág. 2 (que Bernardo não se perca com a 
vizinhança):
Emílio Odebrecht, dono da maior empreiteira do país, disse à Justiça que o caixa dois não nasceu 
ontem. "Sempre existiu. Desde a minha época, da época do meu pai e também de Marcelo", contou.
Como o patriarca Norberto fundou a empresa em 1944, isso significa que a prática tem ao menos 
sete décadas. Sobreviveu a quatro regimes políticos, sete trocas de moeda, múltiplos arranjos 
partidários.
Líder maior do PSDB, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ecoou o PT no mensalão e 
afirmou que o caixa dois é diferente do "crime puro e simples de corrupção"(veja na TV Afiada os 
dois crimes perfeitos do FHC Brasif - PHA). O petista José Eduardo Cardozo (aqui chamado 
singelamente chamado de zé da Justiça - PHA), ministro (sic) de Dilma, disse nesta segunda (13) que 
a prática é "eticamente reprovável, mas não se confunde necessariamente com corrupção".
Era previsível que os políticos buscassem um discurso comum para se salvar. O inusitado é que 
integrantes da cúpula do Judiciário se associem a essa corrida pela sobrevivência.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Gilmar Mendes, deu a senha. Ele disse à BBC Brasil 
que o caixa dois "tem que ser desmistificado" e que "vai ter que se fazer alguma coisa". Aos ouvidos 
mais assustados, deve ter soado como música.
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Trump demitiu um procurador federal de Nova York. Antes, teria ligado para ele pedir demissão. 
Não foi encontrado e pediram que retornasse a ligação. O Procurador não o fez, porque lá existem 
protocolos: um procurador federal não pode falar com o Presidente.
Mas aqui somos mais republicanos.
Gilmar Mendes, ministro do STF e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, no fim de semana que 
passou encontrou-se com Temer no Jaburu.
Temer já foi citado em delações que serão julgadas pelo STF e pelo TSE.
Mas ninguém se incomoda com isso: afinal, não saiu no Jornal Nacional.
Vamos bater panelas?"

Estadão destampa um vaso em que possivelmente se depositem dejetos do que foi uma República:
Em meio aos depoimentos de delatores da Odebrecht colhidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e à expectativa da nova lista de pedidos de abertura de inquérito da Operação Lava Jato, o presidente Michel Temer se reuniu com o presidente do TSE, Gilmar Mendes, neste domingo, 12. O encontro não foi divulgado nas agendas oficiais.
As revelações dos ex-executivos da empreiteira têm preocupado o Palácio do Planalto porque serão levadas em conta nas ações que pedem a cassação da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer. Como mostrou o Estado no fim de semana, ministros do TSE admitem que os depoimentos aumentam a gravidade do caso, mas afirmam que a manutenção da estabilidade política do País deve ser levada em conta durante o julgamento da chapa.
Nesta segunda-feira, 13, Gilmar defendeu publicamente essa tese. “Sempre se considera (a estabilidade política). Nós não temos juízes de Marte, são juízes do Brasil. Em todas as circunstâncias, nós levamos em conta. Mas não que isso vá presidir o julgamento, é um julgamento complexo", disse, após lançar, em São Paulo, uma campanha para cadastrar todos os eleitores do País no sistema biométrico do TSE.
Ao Estado, o ministro disse que não conversou com Temer sobre a situação das ações no TSE, nem sobre a nova lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Os dois falaram apenas sobre reforma política. Gilmar foi ao Palácio do Jaburu após um almoço na casa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), onde se discutiu mudanças no sistema eleitoral e financiamento de campanha.
Segundo o presidente do TSE, tem ganhado força a ideia de um financiamento com dinheiro público, desde que se mude para o sistema de lista fechada. “O que eu acho que é totalmente fora de ciência ficar discutindo financiamento no sistema atual, porque é enxugar gelo. É preciso alterar o sistema eleitoral, para aí adequar o financiamento”, disse.
Encontros. Temer tem mantido uma interlocução constante com o presidente do TSE. Em janeiro, o ministro pegou uma carona na comitiva presidencial para voltar a Portugal, onde passava férias com a família. A viagem fez chover críticas à conduta de Gilmar. Após a polêmica, o ministro rebateu as acusações e disse que mantém relações institucionais de “companheirismo e diálogo” com Temer há mais de 30 anos.
Em tempo: suspeita-se que o Ministro Gilmar Mendes tenha almoçado com o Botafogo, presidente da Câmara, nessa segunda-feira, provavelmente para discutir a pauta de votações da casa. O Botafogo perdeu o pudor! - PHA

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