sexta-feira, 24 de março de 2017

MARCELO FERROU O MT


"Não tem esse negócio de bom dinheiro e mau dinheiro. Dinheiro é dinheiro!"- Lucky Luciano

Marcelo Odebrecht declarou:

  • Marcelo Odebrecht: "Teve um determinado momento, que eu me lembro bem, o Temer saiu da mesa, já no fim do jantar, e aí, eu, Cláudio e Padilha firmamos: 'Oh, tá bom então. Vai ser doado dez, conforme você já acertou com o Cláudio, Padilha; desses dez, seis milhões vou direcionar para a campanha do Paulo, que ele me pediu, e vocês ficam com quatro para direcionar para os candidatos que vocês quiserem'". 
  • "Não me lembro em nenhum momento de o Temer ter falado dos dez milhões, ter solicitado um apoio específico (ênfase minha - PHA). Obviamente que fica aquela conversa de que (sic): 'Olha, a gente espera a contribuição de vocês; a gente tem aí um grupo que a gente precisa apoiar'", disse.

    O que seria um apoio "específico"?
    Algo como: "faz de conta que eu não pedi"; "trata com o Padilha que é como se fosse eu"; "dá pro Yunes que ele sabe o que fazer com a grana"; "leva praquela menina lá do Porto de Santos"; "não precisa dar pro gatinho angorá porque o cofrinho dele já tá cheio"...
    Quer dizer que o Lucky Luciano reúne na varanda do Palácio o Don Vito Genovese, o Meyer Lansky e o Umberto Anastasia para tratar do financiamento da campanha do sucessor de Fulgencio Batista, em Cuba, em dinheiro vivo recolhido do cassino no Tropicana, e aí o Lucky Luciano vai à sala atender a um telefonema do Presidente Franklin Roosevelt... volta à varanda e o Lucky Luciano não fica sabendo de nada!
    O Lucky Luciano não chega a tratar de nada "especifico"!
    Como disse o Ministro Benjamin, recentemente: "não aceito que o argumento dos fatos seja derrotado pelo jogo do poder".
Decisão do tribunal das contas dessa quarta-feira 22/III: o tribunal das contas mantem a idoneidade 
da Odebrecht e da Camargo e agora elas podem voltar a vender para o Governo!
O tribunal das contas, como se sabe, é um tribunal (sic) singular.
Ali o presidente tem um filho, o Tiaguinho Cedraz que fez fulgurante carreira nos processos que 
correm em tribunais (sic) superiores de Brasília!
Tem o relator das contas da Dilma, o Ministro Nardes, cujas contas com a Justiça e o sistema 
carcerário do país ainda precisam ser ajustadas.
E a dra. Arraes, mãe do candidato Eduardo Campos, também Ministra de contas, que deve à Nação 
elucidar mistério profundo: quem é o dono do jatinho?
A Bláblárina, que viajou no supra-citado jatinho seis vezes, também ainda não deu resposta à 
angustiante indagação: quem é o dono do jatinho?
Esse especialíssimo tribunal acaba de tirar a Odebrecht da forca.
Será essa a razão de o Marcelo Odebrecht tentar ser generoso com o MT (que é como o Marcelo 
trata do Treme em sua lista de alcunhas...) e garantir que, na hora de tomar a grana, na varanda do 
Palácio do Jaburu, o MT nao tenha sido "específico"?
(Não deixe de ler "Marcelo Odebrecht ferrou o Temer")
O Imparcial de Curitiba tenta fazer da Odebrecht um food truck na frente do farol da Barra em 
Salvador.
Talvez, por outras vias e contas, força mais alta pretenda dar à Odebrecht uma ponte para o futuro!
Talvez!

PHA
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