O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu foi condenado, nesta quarta-feira, a 11 anos e três
meses de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no esquema da Petrobras;
condenação foi feita pelo juiz Sérgio Moro, nas investigações da Operação Lava Jato; é a
segunda sentença de Dirceu na Lava Jato, condenado no ano passado a 20 anos e 10 meses de
prisão; nesta ação, o ex-ministro foi condenado por ter recebido R$ 2,1 milhão em propinas
para favorecer a contratação da empresa Apolo Tubulars pela Petrobras por meio da diretoria
de Serviços.
Jornal GGN - O ex-ministro José Dirceu foi condenado pela segunda vez pelo juiz Sergio
Moro, na operação Lava Jato, agora por corrupção e lavagem de dinheiro em esquema da
Petrobras envolvendo R$ 2,1 milhões. A sentença foi de 11 anos e três meses. No ano
passado, Dirceu recebeu outros 20 anos e 10 meses de prisão.
Moro, na operação Lava Jato, agora por corrupção e lavagem de dinheiro em esquema da
Petrobras envolvendo R$ 2,1 milhões. A sentença foi de 11 anos e três meses. No ano
passado, Dirceu recebeu outros 20 anos e 10 meses de prisão.
Nesta segunda ação, Dirceu foi condenado por ele e seu grupo terem recebido propina
para favorecer a contratação da empresa Apolo Tubulars pela Petrobras, por meio da
diretoria de Serviços da estatal, que a Lava Jato atribui aos cuidados do PT.
para favorecer a contratação da empresa Apolo Tubulars pela Petrobras, por meio da
diretoria de Serviços da estatal, que a Lava Jato atribui aos cuidados do PT.
A Procuradoria sustenta que as vantagens ilícitas foram transferidas pela Apolo Tubulars
para a empresa Piemonte, do lobista Júlio Camargo. Os investigadores afirmam que, em
seguida, Renato Duque, ex-diretor de Serviços, solicitou a Júlio Camargo “que a sua
parcela na propina, cabível em decorrência de suas intervenções, fosse repassada ao
núcleo político capitaneado por José Dirceu”.
para a empresa Piemonte, do lobista Júlio Camargo. Os investigadores afirmam que, em
seguida, Renato Duque, ex-diretor de Serviços, solicitou a Júlio Camargo “que a sua
parcela na propina, cabível em decorrência de suas intervenções, fosse repassada ao
núcleo político capitaneado por José Dirceu”.
“Assim, cerca de 30% dos valores recebidos por Júlio Camargo, o que equivale a R$
2.144.227,73, foram transferidos ao ex-ministro da Casa Civil”, aponta a força-tarefa. Os
procuradores ainda sustentaram que Julio Camargo c]pagou propina a Dirceu por meio
de custieo de uso de aeronaves.
2.144.227,73, foram transferidos ao ex-ministro da Casa Civil”, aponta a força-tarefa. Os
procuradores ainda sustentaram que Julio Camargo c]pagou propina a Dirceu por meio
de custieo de uso de aeronaves.
Segundo o Estadão, Roberto Podval, advogado de Dirceu, reagiu com "perplexidade" à
condenação. “Estão matando o Zé Dirceu”, disse. “É mais fácil matá-lo que admitir sua
inocência.”
condenação. “Estão matando o Zé Dirceu”, disse. “É mais fácil matá-lo que admitir sua
inocência.”
Podval ainda afirmou que espera "com a teimosia dos burros que nossos juízes voltem a
julgar se guiando pela constituição e não pela opinião pública.”
julgar se guiando pela constituição e não pela opinião pública.”
Ao todo, foram sete réus na ação. Moro condenou cinco, incluindo Dirceu e seu irmão,
Luiz Eduardo Oliveira e Silva, sentenciado a seis anos e oito emses de prisão. O
magistrado absolveu apenas os réus Paulo Cesar Peixoto de Castro e Carlos Eduardo de
Sá Baptista.
Luiz Eduardo Oliveira e Silva, sentenciado a seis anos e oito emses de prisão. O
magistrado absolveu apenas os réus Paulo Cesar Peixoto de Castro e Carlos Eduardo de
Sá Baptista.
Uso do mensalão
Na semana passada, Moro liberou o julgamento de Delúbio Soares, Ronan Maria Pinto e
outros réus envolvidos na lavagem de aproximadamente R$ 6 milhões, provenientes de
um empréstimo fraudulento do Banco Schahin. Os acusados foram sentenciados a cinco
anos de prisão.
outros réus envolvidos na lavagem de aproximadamente R$ 6 milhões, provenientes de
um empréstimo fraudulento do Banco Schahin. Os acusados foram sentenciados a cinco
anos de prisão.
Moro citou o "passado" de Delúbio, condenado no mensalão, para decretar que ele foi o
mandante do pagamento a Ronan Maria Pinto. A Lava Jato tentou apurar se o empresário
recebeu para ficar em silêncio sobre o caso Celso Daniel, mas não conseguiu levantar
provas.
mandante do pagamento a Ronan Maria Pinto. A Lava Jato tentou apurar se o empresário
recebeu para ficar em silêncio sobre o caso Celso Daniel, mas não conseguiu levantar
provas.
A defesa de Delúbio reclamou da inexistência de provas materiais que implicassem o ex-
tesoureiro do PT, para além de delações.
tesoureiro do PT, para além de delações.
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