Enfrentando obstáculos na Justiça para dar segmento a seus planos de venda de ativos da
Petrobras a preço de banana, o presidente da estatal, Pedro Parente, publicou um artigo nesta
quarta-feira justificando seu xodó pelas empresas estrangeiras; convenientemente ignorando o
fato de que o recorde de desemprego foi provocado pela gestão desastrosa de Michel Temer na
economia, Parente usa a justificativa da geração de postos de trabalho para escancarar as
portas ao capital estrangeiro; "Quando o Brasil registra 12 milhões de desempregados, com
todas as consequências disso na vida das pessoas e suas famílias, custa-me acreditar que
sinalizamos desapreço ao investimento no país"
247 - Enfrentando obstáculos na Justiça para dar segmento a seus planos de venda de ativos da Petrobras a preço de banana, o presidente da estatal, Pedro Parente, publicou um artigo nesta quarta-feira justificando seu xodó pelas empresas estrangeiras. Convenientemente ignorando o fato de que o recorde de desemprego foi provocado pela gestão desastrosa de Michel Temer na economia, Parente usa a justificativa da geração de postos de trabalho para escancarar as portas ao capital estrangeiro. "Quando o Brasil registra 12 milhões de desempregados, com todas as consequências disso na vida das pessoas e suas famílias, custa-me acreditar que sinalizamos desapreço ao investimento no país".
O material foi publicado na Folha de S.Paulo.
"Deveríamos estar empenhados em atrair novos investidores e em criar o ambiente necessário para que o capital disponível no mundo venha para o Brasil.
Esta é a verdadeira escolha: entre o ranço ideológico, que a poucos beneficia, e a dignidade e o bem-estar que um novo emprego pode proporcionar a milhões de brasileiros e a suas famílias."
Confira reportagem da Agência Brasil sobre Pedro Parente:
Privatização da Petrobras não está na agenda da estatal, diz Pedro Parente
O presidente da Petrobras, Pedro Parente, declarou hoje (1º) que a privatização não está na agenda da estatal. Ele disse ainda que não tem previsão para deixar o cargo. As declarações foram feitas em palestra para um público de investidores, durante a Conferência de Investimentos da América Latina 2017, na capital paulista.
“A Petrobras é muito querida, a sociedade tem muito orgulho, pelo seu desenvolvimento tecnológico. Fomos capazes de vencer desafios, chegar em águas profundas, o que ninguém acreditava. No contexto em que a sociedade não quer ou não está madura, [a privatização] não faz parte da nossa agenda”, disse Parente.
Permanência no cargo
Parente garantiu que não tem prazo para deixar a presidência da estatal, que ocupa desde maio de 2016. “No que depende de mim, não tenho prazo para sair. Estou comprometido, junto com a diretoria e o conselho, com a Petrobras em fazer o que tem que ser feito”, declarou.
Na avaliação do executivo, o mercado financeiro reconheceu o empenho feito com o Plano de Trabalho da companhia. Segundo ele, os resultados positivos trouxeram retorno para os acionistas, tanto no preço das ações da Petrobras, quanto para os investimentos em renda fixa.
Desalavancagem
A empresa definiu como uma das prioridades a meta de desalavancagem (redução do endividamento) para 2,5 vezes em 2018. A empresa havia divulgado, anteriormente, que essa meta seria para 2020, mas houve uma antecipação em três anos.
Além do equilíbrio financeiro, a companhia traz como prioridade reduzir em 36% o total de acidentes com e sem afastamento de funcionários. “Não vamos atingir a nossa meta financeira com risco aos colaboradores, para o meio ambiente”, disse Parente.
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