quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

VÍDEO: ADVOGADO DE LULA DESPE MORO


65 pessoas já prestaram depoimento e não há prova contra 
Lula na ação do triplex.


Sobram as "convicções"...

65 testemunhas já foram ouvidas na ação penal que trata do chamado “triplex” do Guarujá e não há
confirmação de um único fato que possa vincular o nome do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva 
a desvio de valores relativos aos 3 contratos da Petrobras indicados pela denúncia ou à propriedade 
desse apartamento. Esse é o cenário que se verifica hoje (21/02) após nova audiência realizada na 13ª 
Vara Federal de Curitiba para a coleta de novos depoimentos.
Da rodada de hoje, destacamos o depoimento de Valmir Moraes da Silva, Tenente do Exército 
Brasileiro e chefe da equipe de apoio institucional do ex-Presidente Lula. Ele declarou ser 
responsável pela organização e acompanhamento de todos os deslocamentos de Lula e, nesta função, 
esteve uma única vez com o ex-Presidente no Edifício Solaris, no Guarujá, quando ele foi conhecer o 
imóvel a fim de verificar eventual interesse na compra.
Moraes tratou como absolutamente normal, na rotina do ex-Presidente, o imóvel ter sido mostrado 
por um diretor da OAS. Lula seria, segundo ele, sempre recebido por pessoas da alta direção nas 
instituições visitadas. Esclareceu que, no trajeto de volta do Guarujá, o ex-Presidente comentou 
sobre a impossibilidade de frequentar aquele imóvel e que, por força dessa constatação, iria sugerir a 
D. Marisa pedir a devolução do valor por ela investido na compra da cota, em 2005, quando o 
empreendimento era gerido pela Bancoop.
O servidor ainda afirmou que aquela foi a primeira e única vez que Lula esteve no Edifício Solaris, o 
que pode ser provado pelo fato de não haver qualquer registro de diária relativa a esse local na 
Presidência da República, como ocorre sempre que é feito deslocamento, especialmente se houver 
pernoite. Apenas D. Marisa retornou ao local, uma única vez, acompanhada por outro membro da 
equipe do depoente. Moraes disse jamais ter ouvido qualquer outra referência ao imóvel e tampouco 
realizou qualquer procedimento de segurança no local, como ocorre em todos os lugares 
frequentados pelo ex-Presidente.
Silvio Pettengill Neto, que era advogado da Petrobras em 2007, e atualmente é Procurador da 
República, confirmou que emitiu parecer jurídico à época opinando pela legalidade da contratação 
direta, sem licitação, relativa a um dos contratos citados na denuncia. Esclareceu que jamais sofreu 
qualquer interferência para emitir esse posicionamento jurídico e que jamais foi questionado por esse 
ato por qualquer dos órgãos de controle interno ou externo da Petrobras. Também não tem 
conhecimento de qualquer apuração de desvio de valores ou pagamento de propina identificado por 
esses mesmos órgãos de controle, que tinham essa função na companhia.
Mais uma vez os depoimentos colhidos mostraram que a acusação contra Lula é frívola, sem 
materialidade, baseada apenas em suposições e no intuito de criar embaraços indevidos às atividades 
políticas do ex-Presidente.

Cristiano Zanin Martins
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