quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

PREFEITO CAVIAR VAI PRIVATIZAR BILHETE ÚNICO EM SP


O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), vai repassar para a iniciativa privada a gestão 
financeira do Bilhete Único –sistema de cartão eletrônico usado para o pagamento de 94% das 
viagens nos ônibus; a medida faz parte de um amplo programa de privatização planejado por 
ele, com a justificativa de aliviar os cofres municipais; a gestão Doria ainda não tem estimativa 
de quanto vai arrecadar com a medida, mas a considera uma das mais importantes do plano, 
que contém uma lista inicial de 52 itens considerados privatizáveis; entre eles estão o 
autódromo de Interlagos (zona sul), o Anhembi (norte) e o estádio do Pacaembu (centro)

SP 247 - O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), vai repassar para a iniciativa privada a gestão 
financeira do Bilhete Único –sistema de cartão eletrônico usado para o pagamento de 94% das 
viagens nos ônibus. A medida faz parte de um amplo programa de privatização planejado por ele, 
com a justificativa de aliviar os cofres municipais. A gestão Doria ainda não tem estimativa de 
quanto vai arrecadar com a medida, mas a considera uma das mais importantes do plano, que contém 
uma lista inicial de 52 itens considerados privatizáveis. Entre eles estão o autódromo de Interlagos 
(zona sul), o Anhembi (norte) e o estádio do Pacaembu (centro).
As informações são de reportagem de Rogerio Gentile e Rodrigo Russo na Folha de S.Paulo.
"A prefeitura avalia que, com a terceirização do Bilhete Único, deixará de gastar cerca de R$ 456 
milhões por ano com o gerenciamento financeiro do serviço, hoje a cargo da SPTrans, empresa de 
economia mista que administra o transporte por ônibus.
Na prática, a futura responsável pelo sistema precisaria combater fraudes e repassar os valores 
arrecadados com a venda de créditos do cartão eletrônico para as empresas de ônibus.
O modelo de remuneração de quem passar a explorar o serviço ainda não está claro.
O grande ativo do Bilhete Único é a enorme base de clientes, que gira em torno de 5,6 milhões de 
passageiros e chega a movimentar em alguns dias mais de R$ 40 milhões.
A empresa que vencer a licitação poderá dar outras funções ao cartão eletrônico, como vale-refeição 
e pagamentos de débito e crédito. A expectativa de Doria é que bancos, operadoras de cartões e 
empresas de benefícios participem da concorrência."
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