quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Não há nada tão ruim que não possa piorar: Aloysio300Mil deve substituir O Careca


O careca e o Mineirinho se reúnem nesta quinta-feira  para discutir a sucessão no Ministério 
das Relações Exteriores. Um dos cotados é o senador pilantra Aloysio 300Mil.

Da Redação com Informações do EstadãoSerra e Aécio deve se reunir nesta quinta-feira (23) para 
discutir a sucessão no Ministério das Relações Exteriores. Um dos cotados para substituir Serra é o 
senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), líder do governo no Senado.
Nesta quarta-feira, 22, o senador licenciado pediu demissão do Itamaraty e deixou o governo Michel 
Temer. Ele estava na gestão do peemedebista desde o dia 12 de maio, quando Dilma Rousseff foi 
afastada durante o processo de impeachment, que levou à sua cassação.
Na avaliação de tucanos e de auxiliares de Temer, o Palácio do Planalto vai manter o ministério com 
o PSDB e, assim, evitar especulações no PMDB em busca de mais espaço no governo. Com a 
eventual nomeação de Aloysio Nunes, Temer poderia ampliar o espaço do PMDB no Congresso 
Nacional, ao entregar a um correligionário a função de líder de governo, atualmente ocupada pelo 
senador tucano.
Além de Aloysio Nunes, o senador José Aníbal (PSDB-SP), suplente de Serra no Senado, também é 
cotado. O PSDB e o governo ainda devem sondar quadros ligados a Serra e com experiência em 
relações exteriores, como Rubens Barbosa, ex-embaixador do Brasil em Londres e Washington, e 
Sérgio Amaral, atual embaixador do Brasil em Washington.
Nesta quarta-feira, Aécio teve uma reunião não programada com Temer, na qual a sucessão já teria 
sido abordada.
Cirurgia. A decisão de Serra de deixar o governo não pegou de surpresa seus aliados mais próximos 
e amigos. Há pelo menos 20 dias, ele vinha se queixando da rotina do Itamaraty e do desconforto 
físico decorrente da cirurgia que fez na coluna. O tucano chegou a falar sobre sua saída com Temer 
no começo deste mês, mas foi convencido a ficar. Serra, segundo relatos de pessoas próximas, 
também estaria “deprimido” e “irritado” com o envolvimento de seu nome na Operação Lava Jato.
Serra seguirá em tratamento por quatro meses, após esse período volta ao cargo de senador.
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