A Lidermac, empresa que está sendo investigada pela Polícia Federal como possível
compradora do avião para Eduardo Campos usar na campanha presidencial e que o levou à
morte, em 2014, é sócia na Odebrecht em um contrato dado pelo próprio ex-governador de
Pernambuco; a empresa pertence à família Carneiro Leão, integrada, entre outros, por
Rodrigo Leicht Carneiro Leão, genro do ministro do Tribunal de Contas da União José Múcio;
Múcio e Ana Arraes, mãe de Campos, votaram pela rejeição das contas de Dilma; reportagem
de Fernando Brito
POR FERNANDO BRITO
A Lidermac, empresa que está sendo investigada pela Polícia Federal como possível compradora do
avião para Eduardo Campos usar na campanha presidencial e que o levou à morte, em 2014, é sócia
na Odebrecht em um contrato dado pelo próprio ex-governador de Pernambuco.
A empresa pertence à família Carneiro Leão, integrada, entre outros, por Rodrigo Leicht Carneiro
A empresa pertence à família Carneiro Leão, integrada, entre outros, por Rodrigo Leicht Carneiro
Leão, genro do ministro do Tribunal de Contas da União José Múcio. Múcio e Ana Arraes, mãe de
Campos, votaram pela rejeição das contas de Dilma.
Ela dividiu com a Foz do Brasil, empresa da Odebrecht Ambiental, em 2013, um contrato com a
Ela dividiu com a Foz do Brasil, empresa da Odebrecht Ambiental, em 2013, um contrato com a
empresa de saneamento de Pernambuco, a Compesa, de R$ 4,5 bilhões – R$ 5,85 bi, hoje, corrigidos
pelo IGP-M.
Por este contrato, as duas empresas – embora na prática fosse a Odebrecht quem tocasse o projeto –
Por este contrato, as duas empresas – embora na prática fosse a Odebrecht quem tocasse o projeto –
ficaria com a concessão para explorar por 35 anos, tendo vencido um consórcio entre a OAS e a
espanhola Águas de Barcelona, para explorar o esgoto sanitário de Recife e do município de Goiana.
Não se pode dizer que o contrato não esteja sendo executado: o esgoto de Pernambuco será
Não se pode dizer que o contrato não esteja sendo executado: o esgoto de Pernambuco será
realmente tratado.
Na Justiça.
Diz a imprensa local que a Odebrecht “dedou” que o esquema pagou o avião de Campos.
Que se espatifou tal e qual a “nova política”.
Diz a imprensa local que a Odebrecht “dedou” que o esquema pagou o avião de Campos.
Que se espatifou tal e qual a “nova política”.
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