quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

EMPRESA QUE COMPROU AVIÃO DE CAMPOS É SÓCIA DA ODEBRECHT EM PERNAMBUCO


A Lidermac, empresa que está sendo investigada pela Polícia Federal como possível 
compradora do avião para Eduardo Campos usar na campanha presidencial e que o levou à 
morte, em 2014, é sócia na Odebrecht em um contrato dado pelo próprio ex-governador de 
Pernambuco; a empresa pertence à família Carneiro Leão, integrada, entre outros, por 
Rodrigo Leicht Carneiro Leão, genro do ministro do Tribunal de Contas da União José Múcio; 
Múcio e Ana Arraes, mãe de Campos, votaram pela rejeição das contas de Dilma; reportagem 
de Fernando Brito

POR FERNANDO BRITO 

A Lidermac, empresa que está sendo investigada pela Polícia Federal como possível compradora do 
avião para Eduardo Campos usar na campanha presidencial e que o levou à morte, em 2014, é sócia 
na Odebrecht em um contrato dado pelo próprio ex-governador de Pernambuco.
A empresa pertence à família Carneiro Leão, integrada, entre outros, por Rodrigo Leicht Carneiro 
Leão, genro do ministro do Tribunal de Contas da União José Múcio. Múcio e Ana Arraes, mãe de 
Campos, votaram pela rejeição das contas de Dilma.
Ela dividiu com a Foz do Brasil, empresa da Odebrecht Ambiental, em 2013, um contrato com a 
empresa de saneamento de Pernambuco, a Compesa, de R$ 4,5 bilhões – R$ 5,85 bi, hoje, corrigidos 
pelo IGP-M.
Por este contrato, as duas empresas – embora na prática fosse a Odebrecht quem tocasse o projeto – 
ficaria com a concessão para explorar por 35 anos, tendo vencido um consórcio entre a OAS e a 
espanhola Águas de Barcelona, para explorar o esgoto sanitário de Recife e do município de Goiana.
Não se pode dizer que o contrato não esteja sendo executado: o esgoto de Pernambuco será 
realmente tratado.
Na Justiça.
Diz a imprensa local que a Odebrecht “dedou” que o esquema pagou o avião de Campos.
Que se espatifou tal e qual a “nova política”.
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