Em 2016, os Estados Unidos lançaram 26.171 bombas em sete países, diz o especialista norte-
americano em política externa e segurança nacional, Micah Zenko, no site oficial do Conselho
de Relações Exteriores; deste número, 12.191 bombas foram lançadas na Síria, 12.095 no
Iraque, 1.337 no Afeganistão, 496 na Líbia, 34 no Iêmen, 12 na Somália e três no Paquistão
Agência Sputinik: Em 2016, os Estados Unidos lançaram 26.171 bombas em sete países, diz o
Agência Sputinik: Em 2016, os Estados Unidos lançaram 26.171 bombas em sete países, diz o
especialista norte-americano em política externa e segurança nacional, Micah Zenko, no site oficial
do Conselho de Relações Exteriores.
Deste número, 12.191 bombas foram lançadas na Síria, 12.095 no Iraque, 1.337 no Afeganistão, 496
Deste número, 12.191 bombas foram lançadas na Síria, 12.095 no Iraque, 1.337 no Afeganistão, 496
na Líbia, 34 no Iêmen, 12 na Somália e três no Paquistão.
Zenko frisa que estas estatísticas, sem dúvida, não correspondem ao número real, que foi diminuído,
Zenko frisa que estas estatísticas, sem dúvida, não correspondem ao número real, que foi diminuído,
já que os dados confiáveis são apenas os dos países do Paquistão, Iêmen, Somália e Líbia, ainda mais
porque um ataque aéreo pode ser efetuado com várias bombas ao mesmo tempo. Segundo o
especialista, no ano passado, os EUA lançaram 3.027 bombas a mais do que em 2015.
Além disso, no ano em questão, a Líbia não fazia parte da lista. "À medida que Obama dá início às
Além disso, no ano em questão, a Líbia não fazia parte da lista. "À medida que Obama dá início às
últimas semanas de presidência, haverá avaliações de larga escala quanto a sua abordagem da
política externa, focada na redução das tropas de combate terrestres norte-americanas (com exceção
do aumento marcante [da presença militar] no Afeganistão), apoiando os aliados locais na área de
segurança e autorizando uso vasto da força aérea", diz-se no relatório publicado no portal do
Conselho de Relações Exteriores dos EUA.
Quanto aos dados relevantes à Síria e ao Iraque, Zenko e seu colega Jennifer Wilson os recolheram
com ajuda de relatórios do Pentágono e arquivos on-line. Eles revelaram que, em 2016, os EUA
participaram de 79% de todos os ataques aéreos da coalizão internacional contra as posições do
Daesh no âmbito da operação Resolução Inerente. Deste modo, apesar de uma das promessas da
campanha eleitoral de Obama estar relacionada ao fim do envolvimento norte-americano no conflito
afegão, o presidente aprovou o aumento do contingente e lançamento de 1.337 bombas, ou seja,
cerca de 400 a mais do que no ano de 2015. No início de dezembro, a coalizão publicou um
comunicado de imprensa onde reconheceu a morte de 173 civis no decorrer da respectiva operação.
___________________________________________________
Nenhum comentário:
Postar um comentário