sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

DEPOIS DO SHOW FARSA FANTASIADO DE GARI, PREFEITO CAVIAR COMEÇA A LIMPAR SÃO PAULO


Miseráveis ficam envelopados até que sejam degolados  

Saiu no Estadão reportagem de Bruno Ribeiro e Tiago Queiroz que merecia fazer parte da cobertura
sobre as decapitações de Manaus:
"Tela oculta morador de rua sob viaduto."
Equipamento foi instalado pela Prefeitura na região da Avenida 9 de Julho (que celebra derrota na 
Guerra da Secessão Paulista, em 1932... - PHA)
O muro oculta os moradores de rua que estão debaixo do viaduto.
Faz parte da política da "Cidade Limpa", que levou o Prefeito Caviar a usar a vassoura do Jânio.
Segundo o Estadão - derrotado em 1932, mas, como o Mineirinho da Odebrecht, não aceitou a 
derrota até hoje -, segundo o Estadão, "os moradores de rua estão abrigados em uma quadra embaixo 
do viaduto, que agora foi 'envelopada'!
Envelopada!
O Donald Trump anunciou que vai construir um muro na fronteira com o México, a maior fronteira 
seca do mundo!
O falso Trump de São Paulo saiu na frente.

Em tempo: recomenda-se nao aplicar o Zyklon B na seção "envelopada".
Como a tela tem buracos, o Zyklon B pode sair para o lado de fora.
E atingir o carro do prefeito Caviar, que mudou um procedimento do Haddad e agora permite que 
carros particulares usem a parte não envelopada do viaduto.
Para facilitar sua ida do aristocrático (e de outra forma envelopado) bairro do Jardim Europa para a 
Prefeitura!
A elite branca de São Paulo está como o Diabo gosta!

PHA 



Quando a Rainha Elizabeth veio ao Brasil, em 1968, se me recordo, a ditadura mandou instalar 
outdoors ao longo da Avenida Brasil, para que Sua Majestade não visse as favelas no trajeto entre o 
Galeão e a Zona Sul do Rio de Janeiro.
É inevitável que isso venha à mente ao ler que o Prefeito João Dória Jr. mandou instalar telas em 
torno de um viaduto para onde se “empurrou” moradores de rua em São Paulo.
“Adianta” tanto quando “adiantou há quase 50 anos.
Pode-se prendê-los com telas, pode-se tampá-los com panos.
Isso não vai fazê-los deixar de existir.
E, com o triunfo da selvageria neoliberal, cada vez em maior número.
Para quantas pessoas se vai prometer serem “encaminhadas para vagas de acolhimento, moradia e 
emprego o mais breve possível”, num projeto econômico recessivo, que atira no desemprego, todo 
mês, dezenas, centenas de milhares de seres humanos?
A matéria do Estadão relata que passa gente de carro junto do pequeno “campo de concentração”, à 
noite, xingando, fazendo ameaças.
Gente que acha que “cidade limpa” é limpeza social do que julgam ser lixo humano.
Quanto falta para grupos nazistoides que proliferam por toda parte jogarem gasolina e atearem fogo 
nestes pobres “fantasmas” que a elite não quer ver?
Presos num “brete”, enjaulados à beira da rua, aos magotes, o mal se faz “no atacado”.
Depois não se diga que terá sido um “acidente pavoroso”.

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