segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

O TAMANHO DO ROUBO DO PRÉ-SAL


O tamanho do roubo do nosso pré-sal. Um dia, poremos os ladrões a correr.

POR FERNANDO BRITO

No dia 20 de dezembro de 2015, nem um ano atrás ainda, O Globo publicava um editorial dizendo 
que “o pré-sal pode ser um patrimônio inútil”
Era, como se viu, o ensaio do discurso lesa-pátria que hoje se revela em toda sua hipocrisia na 
reportagem de Ramona Ordoñez e Bruno Rosa nas páginas do mesmíssimo jornal.
Libra pode render US$ 600 mil por dia ao governo já em 2017
E isso porque é só um poço, experimental, o pioneiro entre os mais de 40 que serão postos a 
produzir numa das megajazidas do pré-sal.
Apenas 30 mil barris diários, num campo onde as estimativas passam de 1 milhão de barris 
diários, quando a produção estiver no seu pico.
Façam a conta, não vou fazer para não alterar mais o pulso de indignação.
Os quinta-coluna de O Globo e os ratos travestidos de especialistas mentiram descaradamente. 
Diziam que o barril de óleo extraído do pré-sal custava entre US$ 40 e US$ 57, enquanto custa 
US$ 8, cinco vezes menos.
É superfaturamento para Paulo Roberto Costa, o ladrão, suspirar de inveja!
Uma produção que vai exigir até oito navios-plataforma que, agora, não serão mais fabricados, 
nem em parte, por aqui.
Que não darão emprego aos brasileiros, os empregos que lhe foram furtados a pretexto de 
“restaurar a moralidade”, embora os mesmo vejam moralidade em entregar esse tesouro aos 
estrangeiros.
Não há um brasileiro honesto, qualquer que seja sua ideologia, que possa concordar com o saque 
de dezenas de milhões de dólare, todo dia, de seu país.
Ladrões, ladrões, mil vezes ladrões.
Os aventureiros que vierem abocanhar o pré-sal que pertence ao povo brasileiro, onde estão 
sonhos e esperança de saúde, de educação, e não mansões, carrões e mulheres “vistosas” dos 
investidores estrangeiros, fiquem sabendo: o povo brasileiro vai recuperar esse tesouro que vocês 
se prepara para nos piratear, embora sempre se recusem ao nosso generoso convite a que venham 
partilha-lo, de maneira equilibrada e controlada pelo país que é dono dele.
As multinacionais, porém, não irão embora. Mas seus parentes e aderentes nascidos aqui, estes vão 
ter de prestar contas diante da Nação.
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