POR FERNANDO BRITO
12 mil trabalhadores, segundo os dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC paulista,
participaram do primeiro ato de massas contra a reforma da previdência e da absurda exigência de 49
anos de contribuição para que a aposentadoria não sofra descontos.
Metalúrgicos da Volks, Mercedes, Ford, Toyota e Scania, além de várias fabricantes de Autopeças se
Metalúrgicos da Volks, Mercedes, Ford, Toyota e Scania, além de várias fabricantes de Autopeças se
concentraram por quase duas horas para exigir que Michel Temer retire o projeto que foi enviado à
Câmara e negocie uma proposta comum com os trabalhadores.
“Com essa proposta não tem discussão, tem luta. Não vai ter arrego e a nossa proposta é que o
Michel Temer retire o texto. O Brasil tem que se contagiar com esta mobilização dos metalúrgicos do
ABC. O caminho é ocupar as ruas”, afirmou o presidente do Sindicato, Rafael Marques.
Oposta à CUT, que lidera essa manifestação, a Força Sindical também realizou hoje uma assembléia,
marcando para os dias 24 e 25 de janeiro – neste, uma concentração na Praça da Sé – atos de repúdio
à proposta em todo o país.
Ao contrário da PEC da Morte, que não tem efeitos imediatos e cuja repercussão na vida da
população é mais difícil de ser compreendida, a reforma da Previdência tem um potencial explosivo
diante de um governo que – daqui a alguns dias veremos – tem índices de aprovação bem próximos
do zero, a esta altura.
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