sábado, 3 de dezembro de 2016

LULA NO RIO


O ex-presidente Lula afirmou que "mexe" com ele saber que o impeachment da presidente 
Dilma Rousseff foi uma forma de tentar evitar que o PT continuasse no poder, a partir de 2018, 
com uma eventual nova candidatura dele a presidente; a declaração foi feita na noite desta 
sexta (2), no lançamento no Rio do observatório criado para acompanhar os processos judiciais 
contra Lula; "Temer é um constitucionalista. Ele sabe que não poderia ter golpe contra a 
Dilma. Era necessário acabar com a trajetória do PT. Porque se a Dilma conclui o mandato, se 
vem Lula, vão fazer os 20 anos de governo com que os tucanos sonhavam. O objetivo deles é 
evitar 2018. E é isso que mexe comigo. Que me dá cócegas", disse

247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que "mexe" com ele saber que o impeachment da presidente Dilma Rousseff foi uma forma de tentar evitar que o PT continuasse no poder, a partir de 2018, com uma eventual nova candidatura dele a presidente. A declaração foi feita na noite desta sexta-feira (2), no lançamento no Rio do observatório criado para acompanhar os processos judiciais contra Lula. A ideia de um grupo de intelectuais é defendê-lo do "processo de deslegitimização" do líder petista.
"Estão criminalizando o PT e já vimos isso no Brasil e no mundo. Temer é um constitucionalista. Ele sabe que não poderia ter golpe contra a Dilma. Era necessário acabar com a trajetória do PT. Porque se a Dilma conclui o mandato, se vem Lula, vão fazer os 20 anos de governo com que os tucanos sonhavam. Então, precisa acabar (o PT). 'Roubar o mandato dela e deixar esse Lula voltar a ser presidente é demais'. O objetivo deles é evitar 2018. E é isso que mexe comigo. Que me dá cócegas", disse Lula.

O ex-presidente citou dados de pesquisa sobre preferência partidária, que deixa o PT com 13%, à frente de partidos como PSDB e PMDB. "Para vocês terem uma ideia, quando cheguei à presidência, em 2002, o PT tinha 11% de preferência nacional. Quando entreguei para Dilma, em 2011, tinha 36%", disse Lula, ressaltando que esse índice não havia sido alcançado "nunca antes na história desse País". "O PT apanha desde 2005 de chicote, de corrente. Ainda assim, tem 13%. Ainda que moribundo, no pelourinho, o PT ainda tem mais preferência do que os dois partidos da elite", ressaltou.
Lula discursou para uma plateia que formada pela cantora Beth Carvalho, o escritor Fernando Moraes, políticos como o senador Lindbergh Farias (PT) e o deputado federal Wadih Damous (PT-RJ), entre outros.
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