Denúncia feita pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente do
Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), por corrupção e lavagem de dinheiro no âmbito da
Operação Lava Jato foi feita antes da conclusão do inquérito da Polícia Federal, argumentou o
ministro do STF Teori Zavascki; ele devolveu a denúncia para que Janot inclua as informações
obtidas pela investigação da PF.
247 - A denúncia feita pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot contra o presidente do
247 - A denúncia feita pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot contra o presidente do
Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL),por corrupção e lavagem de dinheiro, no âmbito da Operação
Lava Jato, foi feita antes da conclusão do inquérito da Polícia Federal (PF). Por esta razão, o ministro
do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki devolveu a denúncia a Janot de maneira que
haja a complementação do material com as informações obtidas pela investigação da PF.
"Ante o exposto, à falta dos autos do inquérito, intime-se o Ministério Público para que regularize a
situação dos autos, restituindo as petições protocoladas sob os números 70.676/2016 e 70.677/2016
(documentos da denúncia contra Renan) e documentação correspondente", justificou Teori em seu
despacho a Janot.
O oferecimento da denúncia vai de encontro ao prazo solicitado pelo próprio procurador para a
conclusão do inquérito sobre Renan. Janot havia pedido, no dia 24 de outubro, que as investigações
fossem prorrogadas em mais 60 dias para a realização de novas diligências. Na ocasião, o pedido foi
acatado por Teori e o prazo ainda não expirou.
Na denúncia, Janot pontua que Renan teria recebido R$ 800 mil em propinas disfarças de doações
Na denúncia, Janot pontua que Renan teria recebido R$ 800 mil em propinas disfarças de doações
eleitorais que teriam sido repassads por uma empreiteira ao PMDB nas eleições de 2010, quando o
parlamentar disputou o cargo de senador.
"Ainda pendente o prazo para que que a autoridade policial cumpra as diligências restantes e elabore
"Ainda pendente o prazo para que que a autoridade policial cumpra as diligências restantes e elabore
relatório conclusivo, o órgão ministerial apresenta inicial acusatória sem os autos correspondentes",
destacou o ministro.
Além de Renan, a PF também investiga o deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE), que ainda
Além de Renan, a PF também investiga o deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE), que ainda
não foi ouvido na investigação. Gomes nega o envolvimento em irregularidades e Renan disse que
está tranquilo para esclarecer esse e outros pontos da investigação" e que as contas de sua campanha
foram aprovadas pelos órgãos competentes.
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