A delação do ex-Ministro da Cultura Marcelo Caleró deflagra o primeiro passo da operação golpe no golpe.
Ontem, em Brasília, me relataram conversas de Eliseu Padilha em 2012, com um empresário conterrâneo, adiantando a estratégia de sua turma. Apoiariam Dilma em 2014 e no dia seguinte começariam a batalhar pelo impeachment.
O PSDB foi a reboque. Mas controlando o STF (Supremo Tribunal Federal) e o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) através da Ministra Carmen Lúcia, e o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), através de Gilmar Mendes, e a PGR (Procuradoria Geral da República) através de Rodrigo Janot, era questão de tempo para adiantar o golpe no golpe.
Ele veio com Marcelo Calero. Não se trata apenas de um diplomata que saiu do nada para o MinC. Trata-se de Marcelo Caleró, 4560, candidato a deputado federal pelo Rio de Janeiro em 2010, pelo PSDB.
Bastará agora ir fervendo o caldeirão até virar o ano. Virando o ano, o TSE resolve a questão e a Câmara partirá para eleger um presidente pela via indireta.
Amanhã desdobraremos mais esse Xadrez.
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