sábado, 19 de novembro de 2016

JUIZ QUE PERSEGUE GAROTINHO È "BARRA PESADA"


Jornal GGN – Responsável pela prisão do ex-governador do Rio, Anthony Garotinho e, depois, por sua retirada do Hospital Souza Aguiar, contrariando parecer médico sobre sua saúde, o juiz Glaucnir Silva de Oliveira já foi personagem de episódios pesados de abuso de poder.
Segundo o jornal Gazeta Online, de 21 de dezembro de 2009, republicado pelo O Globo (http://migre.me/vx851), o juiz teria importunado a namorada de um empresário de Vitória, durante show da banda Skank. Quando o empresário reagiu, o juiz sacou uma pistola e apontou para ele. O empresário pediu para os seguranças que impedissem o juiz de sair e chamou a polícia.
Na polícia, o juiz não explicou seu gesto, mas admitiu que ele e um amigo entraram armados na boate. Em sua defesa, alegou que sofreu um esbarrão e levou a mão à arma “por reflexo”.
Beneficiado por prerrogativa de foro, manteve a arma e conseguiu que o inquérito caminhasse em sigilo,a atitude do juiz reforça enormemente os argumentos dos que defendem a Lei que pune abusos de autoridade.
Apesar de constar dos arquivos do Globo, fato passou em branco na imprensa.
Juiz do Rio de Janeiro é acusado de sacar arma para empresário em boate no Espírito Santo
VITÓRIA - Um empresário de Vila Velha acusa um juiz criminal do Rio de Janeiro de ter sacado e apontado um pistola para sua cabeça no meio de uma das pistas de dança do Multiplace Mais, em Meaípe, Guarapari. A confusão ocorreu por volta das 5 horas, após um show da banda Skank. Alex Pimentel estava com uma namorada que teria sido importunada pelo juiz Glaucenir Silva de Oliveira. O empresário afirma que o juiz assumiu uma atitude agressiva diante de sua aproximação, sacando da cintura uma pistola. Na confusão, o empresário foi imobilizado pela segurança e seria levado para fora, caso não fosse reconhecido. Ele é dono de um estacionamento e de uma sorveteria próximos da casa de shows.
Por ter prerrogativa de foro, o juiz não teve a arma apreendida. E o inquérito aberto foi mantido em sigilo
O empresário contou que pediu para que os seguranças não deixassem o juiz sair da boate e chamou a polícia.
- Ele (o juiz) não alegou nada. Só determinou que os seguranças me levassem forçado para o lado de fora - disse.
Junto com testemunhas, ambos prestaram depoimento no DPJ de Guarapari e foram liberados no início da tarde.
O juiz nega as acusações, porém confirma que estava armado. Ao entrar, ele comunicou a segurança da casa que portava uma pistola. O mesmo fez um de seus amigos, um médico perito legista que atua no Rio. A segurança da casa confirmou a informação. Ao deixar apressadamente a delegacia, o juiz Glaucenir de Oliveira evitou declarações detalhadas, porém garantiu que a acusação do empresário é descabida.
Em depoimento, ele relatou que sofreu um esbarrão seguido de uma cotovelada e que, ao se voltar, segurou a pistola sem chegar a tirá-la do coldre. Ele teria feito o movimento por reflexo. Juiz criminal no município fluminense de Campos, Oliveira declarou à Polícia Civil que costuma andar armado e acompanhado de amigos que atuam como seus seguranças. Seria um cuidado, pois já teria sofrido ameaças de criminosos.
Por determinação do delegado de plantão no DPJ de Guarapari, Leandro Barbosa, o inquérito vai seguir em segredo de Justiça. Ambas as parte pretendem apresentar novas testemunhas. De calibre 380, a pistola não foi apreendida, pois o juiz possui porte de arma e prerrogativa de foro. Pimentel, que se coloca como vítima no episódio, pretende mover uma ação contra Oliveira por abuso de autoridade

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