Não entende de Economia - nem de Direito!
Declarações do Procurador-geral da República em seu café da manhã aos jornalistas é mais do
mesmo marketing da corporação do ministério público. Debocha de Lula, gabando-se não ser
religioso para fazer pacto com o cramunhão; criticando a pauta do abuso de autoridade em curso
no Senado; defendendo uma lisura na Lava Jato que não convence nem os mais desavisados
apoiadores dos golpistas; e insistindo que a quebra do setor de construção civil do País é um bem
que se faz porque são cartelizadas: "não é o tipo de empresas que queremos".
Querem quais, cara
pálida? As chinesas? As alemãs? As francesas? As americanas? Essas só virão ao País a um custo
muito maior e não transferirão tecnologia para substituir a nossa que a Lava Jato esta avidamente
sepultando. Como pode ser tão ingênuo? E ainda dizem que é especialista em direito econômico. É
mais fácil crer que é especialista em vinhos e culinária italiana.
Cartelização, Senhor Procurador-
geral, não se combate destruindo o parque industrial cartelizado. Estava certo o ex-ministro da
Justiça quando dizia que procuradores não entendem nada de economia e cada vez mais mostram,
também, que pouco entendem de direito. Mas isso é só um detalhe.
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