segunda-feira, 24 de outubro de 2016

SANTARÉM SE MOBILIZA CONTRA A PEC DO FIM DO MUNDO. CHAPADINHA É O MAIS VAIADO

Manifestantes se dirigiram na Câmara Municipal de Santarém, onde pedem apoio dos vereadore

No Impacto


Manifestantes se posicionaram em frente à Câmara Municipal de Santarém
A segunda-feira (24) amanheceu chuvosa em Santarém, mas também, com uma grande manifestação que reúne servidores públicos das esferas federal, estadual e municipal, estudantes e sociedade civil, em um ato contra a PEC 241, que propõe o congelamento de gastos públicos para contornar a crise. Com faixas, cartazes e gritando palavras de ordem, a caminhada saiu da Praça Barão de Santarém, percorrendo várias ruas da cidade e chegou até a Câmara Municipal. Em algumas escolas do Município as aulas foram paralizadas, pois os professores aderiam à manifestação.

Manifestantes percorreram diversas ruas de Santarém
Segundo os líderes da manifestação, o objetivo é fazer com que os vereadores se sensibilizem e encaminhem à Câmara dos Deputados do Pará um documento em repúdio a PEC. Se a PEC 241 for aprovada prejudicará vários setores e haverá uma recessão nas áreas de saúde, educação e segurança.
O QUE É A PEC 241? A PEC 241 é uma das principais propostas do governo federal para reequilibrar as contas públicas e viabilizar a recuperação da economia brasileira. Hoje a dívida bruta supera 70% do PIB e, se os gastos públicos continuarem a subir, pode chegar a 132,5% em 2026.
Um forte aparato policial, tendo à frente o comandante do 3º BPM, Te. Cel. André Carlos, está de prontidão na Câmara Municipal de Santarém e nas imediações do Poder Legislativo. Segundo cálculos, mais de 1 mil pessoas fazem parte da manifestação, que até o momento é pacífica. Dentro do Legislativo, os líderes do movimento se pronunciam contra a aprovação da PEC, bem como pedem apoio dos vereadores.
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Um comentário:

Anônimo disse...

A matéria original do impacto não diz nada sobre vaias ao deputado Chapadinha. Nós meros mortais ficamos perdido em meio essa briga de direita e esquerda. Não sabemos em quem acreditar.