sábado, 1 de outubro de 2016

O VIRA LATA PARENTE ACHA O PRÉ-SAL UM LIXO


A Chevron não acha...  

O presidente da Petrobras, Pedro Parente, afirmou nesta sexta (30) que ocorreu no país uma 
expectativa exagerada em relação ao pré-sal, o petróleo localizado em águas profundas.
"Houve um certo endeusamento do pré-sal, quando temos em outras áreas da empresa campos 
excelentes, como na Bacia de Campos", disse durante evento promovido pela revista "Exame" 
em São Paulo.Parente afirmou que boa parte dos investimentos que fizeram a dívida da estatal 
explodir foram inúteis ou prejudiciais à companhia.

Pedro Parente deveria se dar por feliz se o chamassem apenas de ignorante.
Dizer que “endeusaram” o pré-sal, uma província petrolífera que, com apenas 9 anos desde a 
descoberta, produz tanto quanto hoje produz o lendário Mar do Norte, que fez a riqueza das nações 
nórdicas e sustentou a velha e decadente Inglaterra poderia ser coisa de quem merecesse este 
adjetivo.
Assim como comparar a Bacia de Santos à Bacia de Santos, não apenas muito menos produtiva 
quanto cansada pelos 42 anos de exploração, seria uma estultice para qualquer imbecilóide que 
olhasse a produtividade sempre acima de 20 mil barris/dia – e até 40 mil barris diários – dos apenas 
100 poços (o Brasil tem 9 mil poços de petróleo) do pré-sal.
Onde a Petrobras perfura com uma taxa de quase 100% de sucesso, algo que não existe nem na 
Arábia Saudita.
Desqualificar o pré-sal, a maior reserva petrolífera encontrada neste no século em todo o mundo, 
poderia ser coisa de um imbecil.
Mas não é.
É de um vendilhão da pátria.
Parente merece o mesmo destino moral daqueles bonecos do sábado de Aleluia do Judas.
Quando se insurge contra a política de conteúdo nacional na exploração petrolífera, não está fazendo 
outra coisa senão trair o seu povo, Não fazer os navios e as sondas no Brasil significa matar dezenas
ou centenas de milhares de empregos, empregos de brasileiros que nunca viveram à tripa forra como
o Sr. Parente.
O Sr. Parente não é, portanto, imbecil.
Sabe o que está fazendo e para quem está fazendo.
E talvez mereça moralmente o destino imaginário que deu Monteiro Lobato aos “caxambueiros” que
diziam não haver petróleo no Brasil, jogados ao mangue para serem comido pelos sururus.
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