sexta-feira, 21 de outubro de 2016

JOAO PLENÁRIO NO SEU QUADRO SEMANAL DA PRAÇA É NOSSA DIZ QUE O BOLSA FAMILIA É “COMPRA DE VOTOS” E DE QUEBRA QUE O TRABALHADOR É SUPER PROTEGIDO PELA LEGISLAÇÂO


Do AbEstadão:

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, criticou na manhã desta sexta-feira, 21, o programa Bolsa Família como forma de comprar votos e “eternizar” um governo no poder.
“Com o Bolsa Família, generalizado, querem um modelo de fidelização que pode levar à eternização no poder. A compra de voto agora é institucionalizada (com o programa)”, comentou o ministro. Ele fez um discurso durante o seminário Soluções para Expansão da Infraestrutura no Brasil, promovido pela Câmara Americana de Comércio Brasil-Estados Unidos (Acmham) e pela Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), em São Paulo.
Ele apontou que a Justiça Eleitoral não se preparou para esse tipo de situação, como quando apontou o arquivamento da ação que pedia investigação das contas de Dilma Rousseff na eleição presidencial de 2014, denúncia que mais tarde foi aceita e investigada pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Apesar dessas “mazelas”, como classificou, o ministro apontou que as crises no Brasil foram tratadas dentro do marco institucional.
Durante evento afirmou que a justiça trabalhista tem uma “concepção de má vontade com o capital.” “Esse tribunal é formado por pessoas que poderiam integrar até um tribunal da antiga União Soviética. Salvo que lá não tinha tribunal”, afirmou.
Para o magistrado, há uma radicalização da jurisprudência e uma “hiperproteção do trabalhador, tratando-o quase como dependente de tutela”, afirmou, em entrevista após sua palestra. Gilmar afirma que o Brasil é um país com indústria desenvolvida e com sindicatos fortes e autônomos.
Ele também falou em “aparelhamento” da Justiça trabalhista por “segmentos desse modelo sindical que se desenvolveu”.
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