“Golpistas”. Um salve para os heróis anônimos que defenderam a democracia
por : Kiko Nogueira
FHC ouviu o que mereceu ao votar no colégio Sion, em Higienópolis, o bairro da “gente
diferenciada”, na imortal definição de uma moradora.
Dois fiscais o chamaram de “golpista” na seção. O secretário Floriano Pesaro, um puxa saco,
Dois fiscais o chamaram de “golpista” na seção. O secretário Floriano Pesaro, um puxa saco,
classificou a atitude de “sintoma de desespero”.
Eram “militantes”.
Foi, isto sim, coragem e desprendimento.
Ainda não se sabe o nome deles, mas deram a Fernando Henrique o tratamento do qual Temer fugiu,
Eram “militantes”.
Foi, isto sim, coragem e desprendimento.
Ainda não se sabe o nome deles, mas deram a Fernando Henrique o tratamento do qual Temer fugiu,
numa manobra patética em sua agenda.
O ex-presidente pôde entrar acompanhado de sua entourage e da imprensa. Em Porto Alegre, Dilma
foi proibida por um juiz subcelebridade de rede social de fazer a mesma coisa.
FHC, que queria Andrea Matarazzo com candidato, declarou seu apoio a Doria.
“O PSDB é a favor da democracia e pela continuidade dela, e o Dória representa o PSDB”, disse o
FHC, que queria Andrea Matarazzo com candidato, declarou seu apoio a Doria.
“O PSDB é a favor da democracia e pela continuidade dela, e o Dória representa o PSDB”, disse o
sujeito que batalhou por um impeachment vagabundo, deu sustentação a um discurso
antidemocrático e atirou o Brasil nos braços de Michel Temer e de uma crise institucional.
Homens como ele são dispensáveis. Precisamos de mais fiscais eleitorais como os do Sion para que
isso fique cada vez mais claro.
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