terça-feira, 11 de outubro de 2016

GLOBO JATO SÓ ACEITA DELAÇÃO QUE INCRIMINA LULA


Os investigadores da operação Lava Jato e a Procuradoria-Geral da República rejeitaram 
acordo de delação premiada com o ex-diretor da Odebrecht Alexandrino Alencar, um dos 
executivos da empreiteira mais próximos de Lula; a versão do executivo, que nega que a 
reforma no sítio de Atibaia (SP) tenha sido uma contrapartida ao ex-presidente por contratos 
da Odebrecht com o governo federal, não parece ter agradado a cúpula da investigação.

Paraná 247 - Os investigadores da operação Lava Jato e a Procuradoria-Geral da República
rejeitaram acordo de delação premiada com o ex-diretor da Odebrecht Alexandrino Alencar, um dos 
executivos da empreiteira mais próximos de Lula. A versão do executivo, que nega que a reforma no 
sítio de Atibaia (SP) tenha sido uma contrapartida ao ex-presidente por contratos da Odebrecht como 
o governo federal, não parece ter agradado à cúpula da investigação.
A versão oficial do grupo da Lava Jato, segundo a Folha de S. Paulo, é de que as informações de 
Alencar seriam incompletas e de que haveria indícios de que ele protegeria alguns dos personagens 
de seu depoimento, como o próprio Lula.
"Reservadamente, Alencar tem relatado que um dos fatores que incomodaram os procuradores, por 
exemplo, foi insistir que Lula, de fato, fez as palestras pagas pela Odebrecht. Para os investigadores, 
parte delas não foi realizada e há indícios de casos de superfaturamento.
Outro empecilho é que Alencar tem versão contrária à hipótese dos investigadores sobre a empresa 
Exergia Brasil, do sobrinho da primeira mulher de Lula Taiguara Rodrigues, que foi alvo de 
denúncia do Ministério Público Federal nesta segunda (10). A Exergia foi subcontratada pela 
Odebrecht para atuar em obras em Angola. Os empreendimentos contaram com recursos do 
BNDES."
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