António Guterres foi escolhido como novo secretário-geral da ONU nesta quarta
Ele vai substituir o atual titular do cargo, Ban Ki-moon, que termina o mandato em 31 de
dezembro; Guterres foi também Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados por 10
anos. O nome de Guterres já havia sido aprovado na primeira votação não oficial pelo
Conselho de Segurança em julho. Na época, cada um dos 12 candidatos ao cargo foi avaliado
individualmente pelos 15 países membros do Conselho, que podiam “encorajar”,
“desencorajar” ou “não opinar” sobre a candidatura de cada um. O premiê, que também já
atuou como Alto Comissário da Agência da ONU para Refugiados, recebeu, então, 12 dos 15
votos possíveis, sem nenhum voto “desencorajador”.
O ex-primeiro-ministro de Portugal António Guterres foi escolhido nesta quarta-feira (05/10), pelo
Conselho de Segurança da ONU, como o novo secretário-geral das Nações Unidas. Ele vai substituir
o atual titular do cargo, Ban Ki-moon, que termina o mandato em 31 de dezembro. A votação que irá
confirmá-lo formalmente no cargo acontece nesta quinta (06/10).
Ele era considerado favorito para assumir o cargo, já que continuou sendo o mais votado nas
consultas seguintes. A Rússia, que tem poder de veto no Conselho de Segurança, enfatizou a
importância da rotatividade de continentes na chefia da ONU, mas não bloqueou o nome do
português.
O próximo secretário-geral comemorou a aprovação de seu nome no Twitter.
1992, foi eleito secretário-geral do PS (Partido Socialista) e, e entre 1995 e 2002, foi primeiro-
ministro do país. Em 2005, foi nomeado para o cargo de Alto Comissário das Nações Unidas para os
Refugiados, que exerceu por dez anos.
Havia outros candidatos na disputa: o ex-presidente da Eslovênia Danilo Türk; a atual ministra das
Relações Exteriores da Bulgária e diretora-geral da Unesco (Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura), Irina Bokova Bokova: a chanceler da Argentina, Susana Malcorra;
a diplomata costa-riquenha Christiana Figueres; a ex-ministra das Relações Exteriores da Moldávia
Natalia Gherman; o ministro das Relações Exteriores de Montenegro, Igor Luksic; a ex-chanceler da
Croácia Vesna Pusic; a ex-premiê da Nova Zelândia Helen Clark; o ex-chanceler macedônio e ex-
presidente da Assembleia Geral da ONU Srgjan Kerim; o ex-ministro das Relações Exteriores da
Sérvia Vuk Jeremic; e o chanceler da Eslováquia, Mirsolav Lajcak.
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