"Desde que assumiu a presidência da Petrobrás, Pedro Parente vem recorrendo à imprensa
para anunciar propostas e ventilar intenções em relação à empresa e até mesmo aos
trabalhadores", diz nota da Federação Única dos Petroleiros, citando que o jornal Valor
Econômico noticiou dois dias antes do anúncio formal da empresa a venda da Nova
Transportadora do Sudeste (NTS), citando "uma fonte com conhecimento da transação";
"Usar a mídia como canal de apoio ao projeto de desmonte da Petrobrás, apesar de
questionável, é uma estratégia da gestão da empresa. O que é inadmissível é a imprensa ter
acesso a decisões internas da companhia, inclusive, aquelas que são relevantes para o mercado
e que deveriam obedecer às regras de confidencialidade", denuncia ainda a entidade.
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) divulgou uma nota em que aponta "relações
perigosas" entre o presidente da Petrobras, Pedro Parente, e a imprensa. "Desde que assumiu
a presidência da Petrobrás, Pedro Parente vem recorrendo à imprensa para anunciar
propostas e ventilar intenções em relação à empresa e até mesmo aos trabalhadores", diz a
nota.
Leia a íntegra:
Vazamento de informações revela relações perigosas de Pedro Parente com a mídia
Em nota divulgada quinta-feira, 08, a Petrobrás confirmou que concluiu as negociações para venda
da Nova Transportadora do Sudeste (NTS), subsidiária que controla a maior malha de gasodutos da
empresa. O fato já havia sido anunciado pela imprensa dois dias antes. O jornal Valor revelou que a
informação privilegiada foi obtida através de "uma fonte com conhecimento da transação".
Desde que assumiu a presidência da Petrobrás, Pedro Parente vem recorrendo à imprensa para
anunciar propostas e ventilar intenções em relação à empresa e até mesmo aos trabalhadores. Não foi
à toa que escolheu a dedo para assessora-lo uma jornalista da área econômica que já passou por
veículos como Veja, Folha, Estadão, O Globo e Valor, jornal onde assinava uma coluna até pouco
tempo atrás.
Usar a mídia como canal de apoio ao projeto de desmonte da Petrobrás, apesar de questionável, é
uma estratégia da gestão da empresa. O que é inadmissível é a imprensa ter acesso a decisões
internas da companhia, inclusive, aquelas que são relevantes para o mercado e que deveriam
obedecer às regras de confidencialidade. É ainda mais preocupante o fato da mídia divulgar como
certa uma transação comercial que sequer foi submetida à decisão do Conselho de Administração.
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