segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Lava Jato instalou governo de ladrões e deixou predadores soltos


SÉRGIO MACHADO – Mas viu, Romero, então eu acho a situação gravíssima.
ROMERO JUCÁ – Eu ontem fui muito claro. […] Eu só acho o seguinte: com Dilma não dá, com a
situação que está.
JUCÁ – Eu acho que…
MACHADO – Tem que ter um impeachment.
JUCÁ – Tem que ter impeachment. Não tem saída.
MACHADO – E quem segurar, segura.
JUCÁ – Você tem que ver com seu advogado como é que a gente pode ajudar. […] Tem que ser 
política, advogado não encontra [inaudível]. Se é político, como é a política? Tem que resolver essa 
porra… Tem que mudar o governo pra poder estancar essa sangria.
MACHADO – Rapaz, a solução mais fácil era botar o Michel [Temer].
JUCÁ – Só o Renan [Calheiros] que está contra essa porra. ‘Porque não gosta do Michel, porque o 
Michel é Eduardo Cunha’. Gente, esquece o Eduardo Cunha, o Eduardo Cunha está morto, porra.
MACHADO – É um acordo, botar o Michel, num grande acordo nacional.
JUCÁ – Com o Supremo, com tudo.
MACHADO – Com tudo, aí parava tudo.
JUCÁ – É. Delimitava onde está, pronto.

A NOVA HISTÓRIA DO BRASIL

por Wanderley Guilherme dos Santos, em seu blog, 09.09.2016

Governo usurpado não ouve o que está na boca de todos.
Ministros se desentendem, avançam, recuam e o mundo não lhes dá a menor bola.
Milhares de pessoas vão às ruas e só a polícia as vê e espanca.
Criou-se um muro insuperável entre o que talvez já seja a absoluta avalanche da opinião pública e os 
filmetes de cinema mudo de Brasília.
A solenidade inexpressiva do rosto de Michel Temer é lombrosiana: ele é oco.
A autoridade pública privatizou-se, nenhuma pode ir à padaria.
O Judiciário mal consegue esconder que a maioria julga por conveniência, arrotando erudição e má 
catadura.
A operação Lava Jato, agora indubitavelmente, converteu-se de investigação de crimes econômicos 
em charlatanice política.
Volta e meia, com excepcional sentido de propaganda, ameaça comprovar as atividades facinorosas 
dos políticos do Partido dos Trabalhadores, sob a liderança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da 
Silva, sua esposa e seus filhos, e até hoje, depois de promoverem sistemática campanha de calúnias, 
não conseguem demonstrar nem mesmo que a pecaminosa fortuna da família se materializa no sítio 
em certa cidade de Atibaia.
O tempo passa e os petulantes procuradores, que desprezam a representação popular, não provam 
nada, fora o desmantelamento da rede de predadores coordenada por Alberto Youssef e seus 
associados na Petrobrás.
Todos soltos, como Youssef o será, breve.
A Lava Jato é uma fraude política, operada por publicitários.
O Brasil não é mais um país; é uma anedota mal cheirosa. Ninguém sabe onde essa história vai parar.
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