sábado, 10 de setembro de 2016

INFILTRADO QUE MANDOU PRENDER OS JOVENS NO TINDER É CAPITÃO DO EXÉRCITO


Willian Pina Botelho, que se apresentava nas redes com o nome de Balta Nunes, é apontado 
como infiltrado num grupo de manifestantes anti-Temer que acabou preso em uma ação 
polêmica da Polícia Militar no domingo passado, antes do início da manifestação contra 
Temer; a Justiça soltou os jovens e considerou a prisão ilegal; o Ministério Público irá 
investigar a ação e o tenente-coronel responsável por atuar nas manifestações foi afastado.

SP 247 - Apontado como infiltrado num grupo de manifestantes anti-Temer que acabou preso em 
uma ação polêmica da Polícia Militar no domingo passado, antes do início da manifestação contra 
Temer, Willian Pina Botelho, que se apresentava nas redes com o nome de Balta Nunes, é capitão do 
Exército.
A revelação foi publicada pelo site do jornal El País, que conversou com um conhecido do militar, 
que não quis se identificar. Um grupo de 26 pessoas, incluindo vários adolescentes, foi preso antes 
do início da manifestação. A Justiça soltou os jovens na segunda-feira 5 e considerou a prisão ilegal. 
O Ministério Público irá investigar a ação e o tenente-coronel responsável por atuar nas 
manifestações, Henrique Motta, foi afastado do cargo.
"Na segunda-feira, EL PAÍS adiantou que Balta, como até então era conhecido, fora apontado como 
o infiltrado por alguns dos manifestantes detidos e liberados por decisão da Justiça na segunda-feira, 
que considerou a prisão irregular. Além dos depoimentos, vários elementos do episódio chamaram 
atenção para ele, como a escolta para local diferente da que o grupo envolvido foi levado e 
comportamento suspeito nas redes sociais. A repercussão em torno do caso logo chegou a Lavras, 
onde seus conhecidos não duvidam ao identificá-lo", diz trecho da reportagem.
Leia a matéria do El País aqui.
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