quinta-feira, 29 de setembro de 2016

GOLPE: FMI RECOMENDA REVISÃO DO SALÁRIO MÍNIMO E REFORMA TRABALHISTA AO BRASIL


Após visita oficial ao Brasil, a primeira no governo Temer, o Fundo Monetário Internacional, 
presidido por Christine Lagarde, recomendou ao Brasil que faça uma revisão da fórmula de 
ajuste anual do salário mínimo e realize ainda uma reforma trabalhista, a fim "recuperar a 
sustentabilidade fiscal" e "retomar o crescimento" no País; o texto pede um ajuste fiscal maior, 
elogia a proposta do governo de impor um teto para os gastos públicos – algo que pode "mudar 
o jogo" – e afirma ver sinais de que a recessão está no fim; "Esta projeção está baseada na 
presunção de que seja aprovado no Congresso o teto em gasto fiscal e a reforma da previdência 
social em um período razoável", diz o documento.

247 – Em um relatório após visita ao Brasil, o Fundo Monetário Internacional (FMI) recomendou 
importantes mudanças no País, como a revisão do cálculo de ajuste anual do salário mínimo e uma 
reforma trabalhista, com o objetivo de "recuperar a sustentabilidade fiscal" e "retomar o 
crescimento" da economia.
Outra proposta do Fundo foi a de alterar o plano de cinco anos para equilibrar as contas públicas. O 
texto pede um ajuste fiscal maior, elogia a proposta do governo Temer de impor um teto para os 
gastos públicos – algo que pode "mudar o jogo", aponta o FMI – e afirma ver sinais de que a 
recessão está no fim.
Mas isso apenas se forem aprovadas a PEC do teto de gastos – que congela os gastos públicos por 
um período de 20 anos e tem forte resistência da oposição e de movimentos sociais, que afirmam que 
haverá cortes de direitos – e a reforma da Previdência, que prevê estabelecer uma idade mínima para 
se aposentar.
"Esta projeção está baseada na presunção de que seja aprovado no Congresso o teto em gasto fiscal e 
a reforma da previdência social em um período razoável", diz o documento, apontando que o Brasil 
poderá voltar a crescer em 2017. A previsão do FMI é que o PIB brasileiro sofra queda de 3,3% 
neste ano e crescimento de 0,5% no ano que vem.
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