quarta-feira, 14 de setembro de 2016

O ALMOFADINHA GOLPISTA DE CURITIBA DIZ QUE LULA ERA “COMANDANTE MÁXIMO” DE ESQUEMA DE CORRUPÇÃO



A anunciada coletiva da – o nome já diz tudo – força tarefa da Lava Jato para anunciar, ou 
prometer anunciar, uma denúncia criminal contra Lula era o passo óbvio do processo de luta 
política que se desenvolve sob a capa judicial. Lula, ao que tudo indica, será denunciado por 
não ter recebido um apartamento no Guarujá, agora que o empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, 
foi devidamente enquadrado e avisado que, sem Lula e os petistas, não haverá “colher de chá” 
em sua delação ou nem mesmo acordo de delação.
O roteiro é tão simplória que seria recusado até numa minissérie: o empresário não fala o que 
os promotores querem ouvir, seu depoimento vaza, a delação (que vale não ir para a cadeia por 
anos a fio) é suspensa e, agora, candidamente, o delator vai dizer o que se quer dele ouvir.
Os promotores, docemente constrangidos, dizem ao juiz que não poderia haver novo 
depoimento mas, em benefício do direito de defesa – como todos sabem, prezadíssimo em Curitiba – concordam que o faça.
É preciso “preparar a cama” para seu troféu: a prisão de Lula.
E para lançar o país numa situação de conflagração que não se tem ideia de onde vai parar.


247 - A força-tarefa da Operação Lava Jato detalha em coletiva de imprensa a denúncia feita contra 
Lula e outros sete investigados por conta da reforma de um apartamento no Guarujá, litoral paulista.
Segundo o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da investigação, os 
investigadores chegaram "ao topo da organização criminosa" com a denúncia apresentada hoje. 
"Chegamos ao comandante máximo do esquema de corrupção identificado na Lava Jato, o ex-
presidente Luiz Inácio Lula da Silva".
Deltan disse que o MP não julga "quem Lula foi", "sua ideologia" ou "o que ele fez pelos 
brasileiros". 
"O que o MPF faz aqui é imputar a ele a responsabilidade por crimes de corrupção e lavagem de 
dinheiro em um contexto específico", afirmou.
O procurador declarou que "os dados nos fazem concluir, sem deixar qualquer sombra de dúvidas, 
que Lula foi o comandante do esquema criminoso descoberto pela Lava Jato". Ele atribuiu ainda ao 
ex-presidente o papel de "o grande general" e "peça central" no esquema de corrupção da Petrobras.
O procurador disse que o esquema criminoso tinha que ser comandado por alguém que tinha poder 
no governo e no partido. Outros líderes partidários, segundo ele, não tinham esse poder. "Lula era o 
elo comum e necessário entre o esquema partidário e o esquema de governo".
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