sábado, 27 de agosto de 2016

TUCANO ANSELMO DA PF CONFUNDE OS APARTAMENTOS 141 E 174 E MONTA MAIS UMA PEÇA IDIOTA PARA TENTAR PERSEGUIR LULAL


Inteligencia Pura !!  O Tucano enrustido da Polícia Federal, Márcio Anselmo, que indiciou 
nesta sexta-feira (26) o ex-presidente Lula e sua esposa Marisa Letícia no inquérito da Lava 
Jato que investiga o triplex no Guarujá, litoral de São Paulo, atuou fortemente como cabo 
eleitoral de Aécio Neves (PSDB) durante as eleições de 2014. Segundo uma matéria feita pelo 
jornal O Estado de S.Paulo em novembro de 2014, Anselmo chamou o ex-presidente de “anta” 
e fazia diversos comentários contra Lula e o PT. “Alguém segura essa anta, por favor”, disse o 
delegado em uma “notícia” cujo título era: “Lula compara o PT a Jesus Cristo”. Anselmo 
também fez comentários contra o exercício pleno de defesa de Lula ao pedir umhabeas corpus 
ao STF. “Vamos ver agora se o STF aguenta ou se vai danieldantar”, em referência ao 
banqueiro Daniel Dantas, que foi solto pelo Supremo. “O que é ser homem sério e de respeito? 
Depende da concepção de cada um. Para Lula realmente Aécio não deve ser”, escreveu o 
delegado Márcio Anselmo em um post de uma notícia em que Lula disse que Aécio não era 
“homem sério e de respeito”.


Em um dos trechos do inquérito contra o ex-presidente Lula e dona Marisa, o delegado da 
Polícia Federal sustenta ato de falsidade ideológica por informarem que a cota-parte que o 
casal detinha no edifício Mar Catábrico, quando ainda era de responsabilidade da Bancoop, 
era a unidade 141 e não a 174-A, apontada pelos investigadores.

Entenda: Inquérito contra Lula apela com exposições, falta de provas e ilações

A confusão se dá porque a Bancoop era a responsável pela construção do edifício. Á época, o ex-presidente Lula e dona Marisa eram cooperados e pagavam as chamadas "cotas-parte", que asseguravam a compra de um dos apartamentos do condomínio. Naquele momento, o imóvel do edifício Mar Catábrico destinado a eles era o apartamento 141.
A Bancoop faliu e a empreiteira OAS assumiu a continuidade das obras, modificando inclusive o nome do edifício, que passou a se chamar Solaris. Naquele momento, Lula e Marisa deveriam decidir se desistiriam ou não da compra do imóvel, mas simplesmente não se manifestaram. Apesar de não seguir pagando as cotas-partes, supostamente continuaram com o direito de adquirir uma unidade do condomínio no Guarujá, por já terem investido R$ 179 mil em cotas-parte.
"Quando o empreendimento Mar Cantábrico foi incorporado pela OAS e passou a se chamar Solaris, os pagamentos foram suspensos, porque Marisa Letícia deixou de receber boletos da Bancoop e não aderiu ao contrato com a nova incorporadora", explicou o Instituto Lula ainda em janeiro deste ano.
Por este motivo, perderam a unidade 141, vendida a outro comprador. Ainda em dúvida se adquiriam ou não o apartamento, a OAS, então, decidiu oferecer ao casal um triplex, que foi a união dos apartamentos 164-A e 174-A, inicialmente fora da planta da Bancoop, mas modificada pela empreiteira quando adquiriu a sequência da construção.
Essa tese foi defendida pelos promotores de Justiça de São Paulo, quando denunciaram o ex-presidente Lula a nível da Justiça Federal de São Paulo, em 9 de março deste ano. Para isso, usaram testemunhas de moradores do edifício, faltando também documentos formais.
O tal documento foi agora apresentado pelo delegado Márcio Adriano Anselmo, no inquérito concluído. Mas a teoria é a mesma defendida pela criticada peça dos promotores de São Paulo.
Uma perícia realizada na "proposta de adesão" do imóvel, apreendida em buscas na residência do ex-presidente, em março, quando Lula também foi levado a prestar depoimento coercitivamente, o documento mostra uma rasura do número 141 sobre o número 174. Os investigadores concluíram que Lula estaria tentando mentir que houve o pagamento dessa cota-parte e que o apartamento destinado a ele sempre foi o 174.



Mas a rasura, que pode ter sido feita depois de a OAS oferecer a proposta de aquisição do triplex, não comprova nada.
Um “Termo de Adesão e Compromisso de Participação” com a Bancoop – Habitacional dos Bancários de São Paulo, assinado em abril de 2005, que foi o primeiro documento assinado e que comprovava o interesse de Lula e de sua esposa no apartamento, traz a identificação: Empreendimento - Nome: Residencial Mar Cantábrico / Tipo: 3 dormitórios AP. 141 Ed. Navia.



Outros documentos de comprovantes das cotas-partes foram apresentados aos investigadores, mostrando que o imóvel da obra em construção destinado ao casal era a unidade 141.



Em nota oficial em janeiro deste ano, o Instituto Lula assumiu que o casal tinha a intenção de seguir com a compra do outro apartamento oferecido pela OAS, o triplex 164-A e 174-A. Mas optaram por desistir pelas "notícias infundadas, boatos e ilações romperam a privacidade necessária ao uso familiar do apartamento", em 2015.
Leia aqui e aqui o inquérito da Polícia Federal que indicia o ex-presidente e dona Marisa.

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